Três alunos da escola estadual Simão Jacinto dos Reis, de Tucuruí, no sudeste do Pará, serão os representantes paraenses no Parlamento Jovem deste ano. Os projetos de Brendam Rodrigues, Dalciane Corrêa e Eric Souza foram selecionados e serão defendidos na Câmara Federal, desta segunda (26) até sexta-feira (30), em Brasília.
O Parlamento Jovem proporciona a 78 estudantes do ensino médio de todo o país uma oportunidade de simular, durante cinco dias, a jornada de trabalho dos deputados federais. Os jovens criam projetos de lei, que passam por simulação de todas as etapas do processo legislativo. Bullying, assistência social e incentivo ao estudo do desenho nas escolas são os temas das proposições apresentadas pelos estudantes paraenses.
Antes de embarcar para Brasília, os estudantes foram cumprimentados e parabenizados pelo governador Simão Jatene e pelo secretário de Estado de Educação, Cláudio Ribeiro. “São iniciativas como estas que demonstram que a educação vai além do que é abordado em sala de aula e que nossos alunos têm compromisso social”, ressaltou Ribeiro.
Dalciane Corrêa elaborou um projeto de assistência domiciliar para jovens infratores, por meio do Instituto Mão Amiga, após assistir a uma reportagem na televisão. Ela viu o drama de adolescentes que, após cumprirem pena na Febem, voltam a praticar atos infracionais. “Neste espaço, eles receberiam auxílio psicológico e seriam incentivados a praticar esportes e dar continuidade aos estudos”, explicou.
O projeto do aluno Brendam Rodrigues, por sua vez, estabelece uma pena alternativa – como a prestação de serviços de manutenção na escola – ao jovem que for flagrado praticando o bullying. “Esse é um assunto que está na mídia, gera muita polêmica, mas que carece de uma discussão mais aprofundada, especialmente dentro da escola. Proponho esse debate e o estabelecimento de penas alternativas para quem demonstrar esse tipo de comportamento”, ressaltou.
O estudante Eric Souza propõe a criação da Olimpíada Nacional de Desenho a Mão Livre e Realístico, por meio da qual seriam incentivados o ensino e o estudo do desenho nas escolas. “Sempre gostei de desenhar, mas não tinha estímulo na escola. Foi por sentir falta disso na grade curricular que resolvi propor esse projeto de lei. Fiquei muito feliz que ele tenha sido selecionado. Estou vivendo uma grande expectativa”, concluiu.
Danielly Gomes – Seduc
Fonte: Agência Pará
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