O projeto está sendo desenvolvido pelas professoras Eliane de Arruda e Bruna Quinteiro Uchôa juntos aos estudantes da unidade escolar, com o objetivo de oferecer subsídios para que combatam no dia-a-dia esse tipo de tratamento por parte de colegas, familiares ou desconhecidos.
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bullying, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato, e se traduz em agressões intencionais por qualquer pessoa, incluindo verbais ou físicas, e que acontecem de maneira repetitiva. Em muitos casos, elas são feitas por um ou mais alunos contra um ou mais colegas.
De acordo com especialistas, o bullying pode ocorrer em qualquer meio social, como escolas, faculdades, famílias, vizinhança e até mesmo nos locais de trabalho, e em muitos casos inicia com um simples apelido inofensivo, mas que pode afetar intimamente a vitima, provocando nela isolamento ou queda do rendimento escolar. Crianças e adolescentes acabam passando por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas, podendo apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade para o resto da vida. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.
O tema está sendo tratado nas escolas do município de Nortelândia, para conscientizar os alunos sobre o assunto, e ainda para que eles se tornem multiplicadores no combate a esta violência que afeta milhares de pessoas todos os dias.
Na palestra que ocorreu na Escola Municipal Júlio Praxede Duarte, houve a participação da professora Maurizete da Escola Estadual “Desembargador Olegário Moreira de Barros”, onde também está sendo desenvolvido o projeto junto aos alunos.
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