domingo, 18 de setembro de 2011

NRE de Apucarana vai combater discriminação

Caso envolvendo aluna do Heitor Furtado foi discutido anteontem por autoridades de educação  
Um caso de bullying praticado no Colégio Estadual Heitor de Alencar Furtado, do núcleo João Paulo, motivou uma reunião anteontem à noite envolvendo a família da criança vítima da agressão, Núcleo Regional de Educação, (NRE), direção da escola, Movimento da Consciência Negra de Apucarana (Macone), Conselho Tutelar e Secretaria Estadual de Educação (Seed). Na discussão, o Conselho Tutelar se comprometeu em conseguir o atendimento psicológico à vítima e à família. Já o Núcleo Regional de Educação (NRE) vai intensificar um trabalho de conscientização em todas as escolas.

Segundo a Coordenadoria Municipal de Articulação da Consciência Negra o caso acontece há mais de quatro meses. No período, a menina vinha sendo hostilizada verbalmente por várias crianças.


No encontro, a direção do Colégio Heitor Furtado afirmou, no entanto, que tomou conhecimento do fato há apenas 20 dias e que conversou com as crianças da sala envolvida, porém, desconhecia que as agressões verbais por causa da cor de sua pele e do cabelo e ameaças de agressão física continuaram.


“Nós não tivemos o conhecimento sobre isso. A aluna não contou nada. Eram coisas que acontecia entre eles e não chegou para a gente, somente quando a família nos procurou”, conta a diretora da escola, Maria Aparecida Betiate Fenato. A diretora afirma que o colégio faz um trabalho permanente com os estudantes sobre todo tipo de discriminação.


“Nas aulas, os professores constantemente falam sobre ética, respeito, valorização de cada um. Neste caso já conversamos com a turma. As crianças nem sabem o significado do que diziam a ela. Conversamos também com os pais dos envolvidos para que orientem seus filhos sobre este comportamento”, reforça.


Fonte: TN Online

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