Repórter: RENATA CRISTINA BERTOLDI
   A violência é um tema que tem se destacado na  mídia nacional, não mais restrita a determinada região ou cidade. As  suas mais variadas formas atingem a malha social independente do porte  da cidade.  
Nesse contexto, destaca-se o significativo  aumento de casos de violência escolar em pequenas cidades do interior  paulista como Américo Brasiliense e Rincão, estas noticiadas há poucas  semanas no programa“Fantástico” da Rede Globo. 
Segundo o Sindicato dos Professores de São  Paulo, de cada dez professores, oito viram ou ouviram histórias de  violência nas escolas. Sete já presenciaram o envolvimento de alunos com  o tráfico de drogas e, quatro entre dez professores, já souberam de  alunos armados.Em outro estudo,feito pelo Ibope, as brigas entre alunos  são o tipo de agressão mais comum. 
Depois de viver por três anos, de 2004 a  2006, a experiência de ter um filho vítima da violência na escola, a  professora Carmen de Paula decidiu estudar o assunto e escrever sua tese  de pós-graduação em psicopedagogia sobre o “bullying”, um novo conceito  para designar o fenômeno de mau-trato, intimidação, opressão e  humilhação entre jovens e crianças. 
No site “Anita Mulher”  (www.anitamulher.com.br) a psicopedagoga explica os sinais apresentados  por quem sofre “bullying”. “Os pais devem ficar alerta ao comportamento  dos filhos em relação à escola. Caso eles comecem a reclamar, ou ficarem  reclusos, sem querer conversar com ninguém em casa, apresentarem baixo  rendimento escolar ou uma tristeza profunda,devem procurar a escola para  saber o que está havendo”, explica Carmen. 
A diretora de uma escola estadual de  Tabatinga(SP), Magda Herminia Sgarbi, explica que, na maioria das vezes,  a violência dentro da escola é ocasionada por um conflito.“Muitas vezes  a violência escolar é gerada por um simples conflito. Um aluno que olha  ‘torto’ para o outro ou uma menina que se destaca mais que as outras. O  que não pode é um conflito como esse gerar a violência”, comenta Magda.   
Ainda, segundo ela, o professor deve ficar  atento ao comportamento da sala. “Muitas vezes, para se isentar do  problema, ou por medo, o professor diz que não viu, ou não percebeu o  conflito que aconteceu na aula. Como educador, é de grande  responsabilidade que ele resolva da melhor maneira possível o  problema”,completa Magda.   
Nas escolas públicas, é a polícia que  garante a segurança dos alunos, mas apenas do lado de fora. De acordo  com o cabo da Policia Militar de Tabatinga, José Luiz Ferreira Mangolin,  isso dificulta o trabalho policial.“A ronda escolar é de grande  importância no contexto de auxílio. A PM sente dificuldade de penetração  na escola, já que apenas com o acompanhamento do Conselho Tutelar,  podemos solucionar os casos internos”, comenta. 
Mangolin ressalta também o bom trabalho  policial desenvolvido na cidade em relação à violência escolar.  “Tabatinga possui um bom controle referente à problemas escolares. Só  registramos casos corriqueiros como discussões entre alunos. No mais é  tranqüilo”, completa.
    Fonte: Agencia de Notícias da Uniara 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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