Joelma Fernandes de Oliveira Sousa *
Atualmente tenho ouvido e lido casos constantes de violências nas escolas, não só públicas, mas privadas também, e as brigas são com sinais de atrocidades mesmo, de agressividade imensa, que já resultou em desmaios e hospitais, daí é que nos cabe algumas reflexões de quem é a culpa dessa situação?Se é que existe culpado... E afinal quem é mais vítima?Quem agride ou o agredido?
As escolas vêm tentando fazer seu papel de educadora, mas, são tantos os entraves que contribui para que isso não aconteça de fato. Além disso, alguns pais têm deixado a educação de seus queridos filhos como uma obrigação única e exclusiva desta instituição, então conseguir direcionar toda a vida de um indivíduo e ensinar os conteúdos atitudinais, conceituais e procedimentais da educação básica do currículo em apenas 4 horas diárias de um dia que se tem 24 horas parece-me um pouco estranho... Mas, mesmo assim, já foi possível ver exemplos como se alguém tem uma atitude de desrespeito ao próximo, seu cuidador dizer, “Está tão mal educado nem parece que está estudando”... Essa frase pesa nos nossos ombros de professores educadores. Parece que a missão de educar é somente nossa e não é!
Pois inclusive legalmente temos bastante claro em nossa constituição de 1988, Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Por isso percebemos que a família precisa preparar seus filhos para mais além que as provas do vestibular ou aprovação a cada ano letivo, as crianças e adolescentes precisam ser preparados para respeitar o próximo diariamente, respeitar todos... colegas, professores, pais a sociedade no geral.
As cenas de violência entre crianças e adolescentes tem nos chocado, parece que estamos fracassando em algum momento, mas é bom lembrar que esse fracasso é conjunto e não somente da escola, embora muitas brigas iniciem e terminem em tragédias dentro do espaço escolar. E aí algumas instituições talvez pouco experienciadas e apoiadas, não tomem medidas de prevenção que realmente surtissem efeitos a curto médio e longo prazo. Pois tenho assistido numa constância profunda nos meios de comunicação que as atitudes feitas pelas instituições de casos que tais fatos ocorreram são de suspensão e transferência do aluno de escola, situação que provavelmente não seja resolvida e que apenas o problema seja transferido e novas brigas ocorram nestes ambientes.
É preciso realizar ações práticas para combater este mal que tem nos atacado cotidianamente, e que a escola está sendo atingida de maneira que muitos professores têm adoecidos por estes motivos.
Um dia desses fiquei muito feliz por saber que uma escola agiu de maneira bastante inteligente quanto a isso, e orientou pais e alunos infratores, bem como os alunos que tiveram a atitude negativa tiveram que apresentar um trabalho voluntário de assuntos relacionados ao bullying e violências, nas outras salas de aulas que presenciaram tal fato desagradável, e pelo que tenho acompanhado a cena não mais se repetiu... Ou seja, um trabalho de conscientização e parceria entre escola e família tem muito a contribuir com mudanças de atitudes de alunos com comportamentos inadequados.
* Professora, Especialista Psicopedagogia Clínica e Institucional,Gestão Escolar e Docência no Ensino Superio
Atualmente tenho ouvido e lido casos constantes de violências nas escolas, não só públicas, mas privadas também, e as brigas são com sinais de atrocidades mesmo, de agressividade imensa, que já resultou em desmaios e hospitais, daí é que nos cabe algumas reflexões de quem é a culpa dessa situação?Se é que existe culpado... E afinal quem é mais vítima?Quem agride ou o agredido?
As escolas vêm tentando fazer seu papel de educadora, mas, são tantos os entraves que contribui para que isso não aconteça de fato. Além disso, alguns pais têm deixado a educação de seus queridos filhos como uma obrigação única e exclusiva desta instituição, então conseguir direcionar toda a vida de um indivíduo e ensinar os conteúdos atitudinais, conceituais e procedimentais da educação básica do currículo em apenas 4 horas diárias de um dia que se tem 24 horas parece-me um pouco estranho... Mas, mesmo assim, já foi possível ver exemplos como se alguém tem uma atitude de desrespeito ao próximo, seu cuidador dizer, “Está tão mal educado nem parece que está estudando”... Essa frase pesa nos nossos ombros de professores educadores. Parece que a missão de educar é somente nossa e não é!
Pois inclusive legalmente temos bastante claro em nossa constituição de 1988, Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Por isso percebemos que a família precisa preparar seus filhos para mais além que as provas do vestibular ou aprovação a cada ano letivo, as crianças e adolescentes precisam ser preparados para respeitar o próximo diariamente, respeitar todos... colegas, professores, pais a sociedade no geral.
As cenas de violência entre crianças e adolescentes tem nos chocado, parece que estamos fracassando em algum momento, mas é bom lembrar que esse fracasso é conjunto e não somente da escola, embora muitas brigas iniciem e terminem em tragédias dentro do espaço escolar. E aí algumas instituições talvez pouco experienciadas e apoiadas, não tomem medidas de prevenção que realmente surtissem efeitos a curto médio e longo prazo. Pois tenho assistido numa constância profunda nos meios de comunicação que as atitudes feitas pelas instituições de casos que tais fatos ocorreram são de suspensão e transferência do aluno de escola, situação que provavelmente não seja resolvida e que apenas o problema seja transferido e novas brigas ocorram nestes ambientes.
É preciso realizar ações práticas para combater este mal que tem nos atacado cotidianamente, e que a escola está sendo atingida de maneira que muitos professores têm adoecidos por estes motivos.
Um dia desses fiquei muito feliz por saber que uma escola agiu de maneira bastante inteligente quanto a isso, e orientou pais e alunos infratores, bem como os alunos que tiveram a atitude negativa tiveram que apresentar um trabalho voluntário de assuntos relacionados ao bullying e violências, nas outras salas de aulas que presenciaram tal fato desagradável, e pelo que tenho acompanhado a cena não mais se repetiu... Ou seja, um trabalho de conscientização e parceria entre escola e família tem muito a contribuir com mudanças de atitudes de alunos com comportamentos inadequados.
* Professora, Especialista Psicopedagogia Clínica e Institucional,Gestão Escolar e Docência no Ensino Superio
Fonte: Folha de Boa Vista
Nenhum comentário:
Postar um comentário