A presidente da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) afirmou
esta terça-feira que é urgente a inclusão do projecto de prevenção de
violência no plano curricular das escolas e que continua a aguardar
resposta do Ministério da Educação e Ciência.
À margem do seminário “Mudanças com Arte II - Jovens Protagonistas na
Prevenção da Violência de Género” a presidente da UMAR, Maria José
Magalhães, destacou a relevância do projecto com o mesmo nome e a
expectativa de que não seja “mais um projecto na escola, mas que esteja
integrado no currículo escolar”.
“Estamos há algum tempo a tentar entrar em negociações com o Ministério da Educação e com o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social” de forma a integrar o projecto “como política educativa globalmente a nível das escolas”, disse a presidente da UMAR, afirmando que é necessário alertar os decisores políticos e os responsáveis da educação para o benefício da inclusão do projecto nas escolas.
A presença do responsável da Direcção-Regional de Educação do Norte (DREN), João Grancho, em “representação directa” do MEC, afirmou-se como um “reconhecimento de que o projecto vale a pena e de que pode ser importante para prevenir a violência”, referiu Maria José Magalhães.
“A violência de género é a violência base da nossa sociedade e vai encaixar-se naquilo que é uma cultura de violência simbólica, de discriminação, uma cultura de valorização masculina e muito machista”, salientou.
O projecto “Mudanças com Arte II - Jovens Protagonistas na Prevenção da Violência de Género” abrange 609 alunos de cinco escolas da zona do Grande Porto e pretende intervir nas áreas de violência de género e no namoro, com foco na sensibilização e na expressão artística.
“É uma forma de catarse, de dizer o que sentem, porque não têm palavras. Por vezes vemos gritos de socorro na forma da arte”, afirmou a coordenadora do projecto, Cecília Loureiro.
Os inquéritos realizados aos alunos numa fase anterior e posterior à sensibilização e inclusão da arte como forma de expressão trouxeram “resultados positivos”, sendo que, de acordo com os dados avançados pela coordenadora do projecto, se verificou uma “alteração de comportamentos ao nível dos 19,9 % de eficácia”, o que se reflecte numa “mudança do futuro para uma sociedade muito mais pacificadora”.
O trabalho, que a UMAR pretende ver alargado a um âmbito nacional, tem recebido “imensos pedidos”, estando já a ser articulado com outras escolas e universidades para “ter cada vez mais pessoas a responder aos pedidos”, afirmou Cecília Loureiro.
A presidente da UMAR referiu, ainda, a importância do trabalho “Mudanças com Arte II” como forma de fazer uma “intervenção primária” que garanta a “transformação social em relação ao fenómeno da violência de género e da violência contra as mulheres”, referindo que não pode ser feita apenas “uma intervenção secundária ou terciária, através dos centros de atendimento ou casas de abrigo”.
“Estamos há algum tempo a tentar entrar em negociações com o Ministério da Educação e com o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social” de forma a integrar o projecto “como política educativa globalmente a nível das escolas”, disse a presidente da UMAR, afirmando que é necessário alertar os decisores políticos e os responsáveis da educação para o benefício da inclusão do projecto nas escolas.
A presença do responsável da Direcção-Regional de Educação do Norte (DREN), João Grancho, em “representação directa” do MEC, afirmou-se como um “reconhecimento de que o projecto vale a pena e de que pode ser importante para prevenir a violência”, referiu Maria José Magalhães.
“A violência de género é a violência base da nossa sociedade e vai encaixar-se naquilo que é uma cultura de violência simbólica, de discriminação, uma cultura de valorização masculina e muito machista”, salientou.
O projecto “Mudanças com Arte II - Jovens Protagonistas na Prevenção da Violência de Género” abrange 609 alunos de cinco escolas da zona do Grande Porto e pretende intervir nas áreas de violência de género e no namoro, com foco na sensibilização e na expressão artística.
“É uma forma de catarse, de dizer o que sentem, porque não têm palavras. Por vezes vemos gritos de socorro na forma da arte”, afirmou a coordenadora do projecto, Cecília Loureiro.
Os inquéritos realizados aos alunos numa fase anterior e posterior à sensibilização e inclusão da arte como forma de expressão trouxeram “resultados positivos”, sendo que, de acordo com os dados avançados pela coordenadora do projecto, se verificou uma “alteração de comportamentos ao nível dos 19,9 % de eficácia”, o que se reflecte numa “mudança do futuro para uma sociedade muito mais pacificadora”.
O trabalho, que a UMAR pretende ver alargado a um âmbito nacional, tem recebido “imensos pedidos”, estando já a ser articulado com outras escolas e universidades para “ter cada vez mais pessoas a responder aos pedidos”, afirmou Cecília Loureiro.
A presidente da UMAR referiu, ainda, a importância do trabalho “Mudanças com Arte II” como forma de fazer uma “intervenção primária” que garanta a “transformação social em relação ao fenómeno da violência de género e da violência contra as mulheres”, referindo que não pode ser feita apenas “uma intervenção secundária ou terciária, através dos centros de atendimento ou casas de abrigo”.
Fonte: Público de Portugal
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