Agressões e ameaças entre alunos preocupam pais, professores e estudantes
Fonte: Jornal de Brasília (DF)
A violência nas Escolas tem mais um triste episódio no Paranoá. Um
estudante entrou na Escola no turno contrário e agrediu um colega,
motivado, supostamente, por ciúme de uma garota. Os dois têm apenas 12
anos, e no fim da briga, o agressor chegou a ameaçar a vítima de morte. A
Polícia Militar foi acionada no momento da saída das aulas, e o
episódio não teve desdobramentos. O fato representa uma realidade que
envolve as Escolas públicas e particulares. Os dois estudantes se
envolveram na briga na Escola Classe 4 do Paranoá, por volta das 12h de
ontem.
O Batalhão Escolar da Polícia Militar foi chamado pela diretoria da
Escola, como protocolo orientado pela Diretoria Regional de Ensino.
Segundo o diretor do colégio, Cleomar Nunes, a briga entre os dois
estudantes, que cursam as 4ª e 5ª séries, foi pontual, mas tem raiz em
um quadro mais ampliado de violência em toda a sociedade. “Esse ano essa
foi a segunda briga mais séria registrada aqui. Para a confusão não
continuar lá fora, chamamos a polícia, uma vez que no calor da briga, um
deles disse que pegaria o outro lá fora. É complicado, mas convivemos
com uma cultura de violência que não começa aqui. É reflexo de toda uma
cultura que vem alimentando isso”, afirmou o diretor da Escola.
Insegurança
Para os estudantes que convivem com essa realidade no Paranoá, o clima de medo é uma constante. De acordo com a estudante L., de 15 anos, episódios como este fazem parte da realidade dos Alunos. “A gente vê acontecer estas brigas sempre aqui. E ainda é pior. Tem uns que montam gangues para fazer a ‘volta’ na sequência”, diz a garota. Para o Aluno de outra Escola da cidade, F., de 11 anos, o medo é uma constante. “Dá medo demais.
Para os estudantes que convivem com essa realidade no Paranoá, o clima de medo é uma constante. De acordo com a estudante L., de 15 anos, episódios como este fazem parte da realidade dos Alunos. “A gente vê acontecer estas brigas sempre aqui. E ainda é pior. Tem uns que montam gangues para fazer a ‘volta’ na sequência”, diz a garota. Para o Aluno de outra Escola da cidade, F., de 11 anos, o medo é uma constante. “Dá medo demais.
Ontem mesmo teve briga de duas meninas na entrada e na saída aqui da
Escola. Outro dia, teve um menino que veio armado, com medo do que os
Alunos de outra sala poderiam fazer com ele. Sem falar dos grandes que
tentam bater na gente, que é menor, e ameaçam sempre. Se tivesse mais
policiamento aqui, seria melhor. Quando tem polícia, as confusões
diminuem”, disse o estudante. Hoje, apenas 40 Escolas contam com
policiais do Batalhão Escolar efetivamente nas entradas e saídas da
Escola. Muitos pais se preocupam com a situação, mas as dificuldades vão
além de um simples desentendimento como apontam especialistas.
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