A violência é
um dos problemas sociais mais preocupante da atualidade. Não envolve somente a
parte física do indivíduo, mas também o psicológico, o que
de fato é mais afetado. Na escola um ambiente que deveria ser um local de
formação ética e moral, esse fator está ocorrendo em grande abundância, tanto
entre alunos e professores ou demais funcionários, indivíduos fora do
ambiente escolar e queremos destaque alunos x alunos.
- Um olhar dado por
um colega;
- Uma briga por
namorados (as);
- Diferenças de opiniões em trabalhos realizados ou não na escola;
- O destaque do aluno
"queridinho" do professor;
- Desigualdade social e racial,
- Falta de atenção da família;
- Violência familiar;
- Distúrbio de comportamento, entre outros.
A formação de grupos na escola também geram essa atitude. O adolescente tende a mostrar aos grupos que pertence, que possuem valores, e que mesmo que não os tenha (respeito e admiração) de seus companheiros,
ele adquire de forma agressiva, empondo regras na escola, ou dividindo,
em "descolados" e "caretas", sem falar das facilidades que são dadas
aos alunos mais "descolados", veja:
O indivíduo enfrenta uma grande oferta de oportunidades: o uso
de drogas, uso de bebidas alcoólicas, uso da arma de fogo aliada a
inexistência do controle da polícia , da família e comunidade tornam o
indivíduo motivado a concluir o ato delitivo. "Carências afetivas e
causas sócio-econômicas ou culturais certamente aí se misturam, para
desembocar nestas atitudes" . (COLOMBIER,1989,p.35)
Sônia Carla Aroso Azevedo (2004), autora do artigo: A violência nas escolas como resultado dos problemas de inadaptação social, destaca algumas curiosidades sobre esse comportamento:
·
Mais de
metade dos alunos inqueridos são do sexo feminino (53.0%);
·
25.7% dos
jovens afirmaram terem estado envolvidos em comportamentos de violência, tanto
como vitimas, provocadores ou duplamente envolvidos;
·
As vítimas
de violência são maioritariamente masculinas (58.0%);
·
Os
inqueridos que se envolveram em comportamentos de violência em todas as suas
formas situavam-se nos 13 anos de idade;
·
Os jovens provocadores
de violência são aqueles que têm hábitos de consumo de tabaco,
álcool e mesmo de embriaguez. Também são os que experimentaram e
consumiram drogas no mês anterior à realização do inquérito;
·
Quanto às
lutas, nos últimos meses anteriores ao inquérito, 19.08% dos jovens
envolveram-se em comportamentos violentos;
·
Os vitimados
pela violência, são os que andam com armas (navalha ou pistola) com o
intuito da sua própria defesa;
·
Os adolescentes que
vêem televisão quatro horas ou mais por dia são os que estão mais
frequentemente envolvidos em actos de violência;
·
As vítimas e
os agentes de violência não gostam de ir à escola, acham aborrecido ter que a
frequentar e não se sentem seguros no espaço escolar;
·
Para os
actores de violência a comunicação com as figuras parentais é difícil;
·
16.05% das
vítimas vive em famílias monoparentais e 10.9% dos provocadores vive com
famílias reconstruídas;
·
Quanto aos
professores, os alunos sujeitos e alvos de violência consideram que estes não
os encorajam a expressar os seus pontos de vista, não os tratam com justiça,
não os ajudam quando eles precisam e não se interessam por eles enquanto
pessoas;
·
Em relação
ao relacionamento entre grupo de pares,
estes adolescentes referem a pouca simpatia e préstimo e
não-aceitação por parte dos colegas de turma, a dificuldade em obter novas
amizades, ausência quase total de amigos íntimos.
A atuação
da família na escola é uma grande auxiliadora na recuperação desses
alunos, a mesma deve estar sempre ciente das consequências que essa
ação trás, e estar sempre disposta a contribuir no processo educativo.
Palestras, videos, exposições ou um simples diálogo pode dar grandes
resultados.
DICA: Não
deixe que essa situação chegue ao extremo, promova sempre atividades que
auxiliem e mostrem a negatividade da violência em todos os âmbitos da
sociedade.
COLOMBIER,Claire; MANGEL,Gilbert; PERDRIAULT,Marguerite . A violência na escola. São Paulo, Ed.Summus,1989.
Por Elana Pereira.
Fonte: Final Feliz Biblio
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