Pesquisadores
latinoamericanos de visita em Argentina argumentam que para superar a
violência escolar é necessário capacitar a pais e docentes. Não
obstante, admitem que há outras variáveis sociais que influem.
Um grupo de pesquisadores latinoamericanos proporão no segundo Congresso Internacional sobre Conflitos e Violência nas escolas em Buenos Aires que se celebra por estes dias que para combater a violência escolar, precisa-se formar tanto a pais como a docentes já que existe um importante déficit em algumas gerações.
O presidente do congresso, Fernando Osorio, assegura que muitos desses problemas se devem a uma confusão com respeito ao termo de autoridade já que em muitos países de América Latina, a transição de regimes dictatoriales à democracia provocou "uma transmissão errada do conceito de autoridade". Por isto, há fatores sociais influentes além da formação.
"Temos um déficit em várias gerações de pais que deixam a seus filhos em posturas de livre arbítrio", assegurou Osorio, o que incorporou uma "autonomia antecipada" dos menores que se viu acompanhada de uma incorporação de condutas de rebeldia próprias da adolescência em idades bem mais temporãs.
O experiente explicou que a violência a nível das escolas não aumentou senão que se fez mais visível e assegura do que um dos fatores mais influentes é a falta de formação dos docentes para do que possam terminar com o problema.
"O
docente termina a carreira e a sensação é que não tem nem idéia de
como manejar um grupo, gerar dinâmicas de trabalho, reconhecer
lideranças, e também não sabe manejar a relação com pais, não sabe
tê-los como aliados", indicou.
O encontro, que terá sua sessão inaugural no Teatro San Martín da capital argentina, contará com a participação de pesquisadores sobre a educação procedentes de Argentina México, Uruguai ou Espanha.
Segundo uma investigação de Unicef e a Faculdade Latinoamericana de Ciências Sociais feita pública em maio de 2011 , o 71% dos alunos argentinos assegurou ter presenciado atos de violência na escola.
Segundo uma investigação de Unicef e a Faculdade Latinoamericana de Ciências Sociais feita pública em maio de 2011 , o 71% dos alunos argentinos assegurou ter presenciado atos de violência na escola.
Fonte:
Agencia EFE
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