Lei estadual, aprovada após caso que terminou em suicídio, inspirou desenvolvedor a criar aplicativo que permite até denúncia anônima.
Um distrito escolar de Massachusets (EUA) espera que um software possa ajudar a evitar tragédias como a de Phoebe Prince, uma adolescente de origem irlandesa que se suicidou em janeiro depois de uma suposta campanha de bullying por colegas de escola.
Motivados pelo caso, os deputados do Estado americano aprovaram uma lei obrigando as escolas a criarem planos antibullying, bem como fornecer uma forma anônima de denunciar incidentes de bullying.
A lei inspirou Edward Wall, de South Hadley, a desenvolver um aplicativo que permite a testemunhas de ações consideradas bullying informar, pela web, os administradores da escola - de forma anônima, se preferirem .
“Parece que precisávamos de algo assim”, disse Wall, que se formou no mesmo colégio em que houve o incidente. Sua empresa, Earshot Technologies, está doando o software à escola, mas espera vendê-lo a outras.
Quando alguém faz um relatório de atividade de bullying, vitimização ou qualquer outra ação ilegal, o sistema alerta os administradores da escola por uma mensagem de texto (SMS) e por e-mail. Se o administrador considerar a informação válida, ela poderá ser “ativada” por um período fixo de tempo, como uma semana.
Relatório final
Os relatórios ativos aparecem em painéis para outros funcionários, como professores e técnicos, que têm contatos mais intensos com o estudante em questão. Esses funcionários devem observar atentamente o estudante e submeter um relatório assim que o período de observação terminar. Esses relatórios são incluídos em um arquivo mestre, junto com a queixa original.
O sistema está recebendo alguns retoques finais e deve começar a ser usado no colégio em outubro, afirmou o diretor Dan Smith.
Nenhum comentário:
Postar um comentário