A Guarda Municipal de Marabá, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), passará a atuar de forma organizada e permanente nas escolas do município, atuando na proteção ao patrimônio público e desenvolvendo outras atividades voltadas ao exercício da cidadania. Através do programa “Guarda Municipal nas Escolas”, baseado em práticas já utilizadas pelo policiamento comunitário escolar, trios formados por guardas municipais passarão a realizar rondas nas escolas, apoiados por duas viaturas e quatro motos, envolvendo inicialmente um efetivo total de 25 guardas.
Além da ronda ostensiva, a Guarda Municipal vai desempenhar um papel ainda mais importante na prevenção de ocorrências e no combate à violência nas escolas. Através de palestras, serão abordados temas como bullying, consumo de drogas, exploração da prostituição infantil, preservação do patrimônio público e o papel institucional da Guarda Municipal.
A preparação dos GM’s para mais esta missão tem sido intensa. Um curso de capacitação está sendo ministrado e cada um dos envolvidos no programa passará por estágio nas escolas. Tudo para cumprir o objetivo de alcançar 100% das unidades de ensino administradas pelo município. Na etapa de implantação 14 escolas serão atendidas, sendo 10 na Cidade Nova e 4 na Nova Marabá. O comando da Guarda Municipal prevê que o programa começa a funcionar já nos próximos quinze dias.
Segundo o inspetor Cosme, um dos coordenadores do programa, a Guarda Municipal está atendendo uma reivindicação de diversos diretores de escolas que acreditam na presença dos GM’s como elemento capaz de inibir atos de vandalismo e agressão nas escolas. “A receptividade ao programa está sendo excelente e temos certeza que esta parceria com as escolas dará certo”, disse Cosme.
Mas, este programa é apenas o início do processo de integração da Guarda com as Escolas. “Queremos discutir com a comunidade escolar a formação dos Conselhos Escolares de Segurança Pública, que reunirão os órgãos de segurança – PM, Bombeiros, Guarda Municipal – com pais, alunos e professores, para construir uma política de segurança específica para cada escola, respeitando as particularidades de cada unidade de ensino”, afirma Cosme.
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