sexta-feira, 15 de março de 2013

Casos de violência escolar dobram em São Luís


Dobra para 69 o número de agressões em escolas. Os dados alarmantes são do Grupo Especial de Apoio às Escolas (Geape), que apresentou os relatórios de ocorrências de 2012.


O Grupo Especial de Apoio às Escolas (Geape) registrou 69 casos de agressão física entre alunos no ambiente escolar em 2012, no período de janeiro a dezembro. Se comparado ao ano anterior os danos assustam e preocupam as autoridades, principalmente por compreender mais que o dobro dos casos registrados em 2011, quando foram computados 32 casos de agressão física. Em relação às ameaças, foram 32 casos em 2012 e 29 ocorrências em 2011.
 
 (Carlos Silva/Esp. CB/D.A Press)
 

Apesar da atuação preventiva do Geape - que realizou 3.693 intervenções em escolas de ensino de São Luís em 2012 - os números são considerados elevados. Segundo o subcoordenador do Geape, capitão Wellington Rodrigues Veras, os números são considerados preocupantes e medidas preventivas foram adotadas para reduzir os registros. "Esses casos dentro da escola são considerados elevados, por isso trabalhar a prevenção com campanhas e ações sociais é tão importante", destacou.

Ele acrescentou que, além das ocorrências de agressão física e de ameaça na escola, também foram registrados 29 casos de furtos, em geral de aparelhos celulares. Contudo, a ocorrência de uso de drogas também preocupa pelo fato de ser um dos fatores causadores da violência nas escolas. “Além do trabalho preventivo é necessário que a sociedade interfira e colabore com a educação destes jovens. Nós já realizamos palestras educativas e fazemos as visitas periódicas, mas teríamos mais efeito se houvesse o apoio das famílias”, disse.

O apoio prestado pelo Geape contribui para que instituições de ensino públicas, comunitárias e privadas saibam lidar com situações de violência. O Geape está sob o comando da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) e da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), tendo sido idealizado por causa do avanço de registros envolvendo alunos no ambiente escolar. Atualmente, o Geape atende escolas públicas, comunitárias e privadas, desenvolvendo atividades educacionais e preventivas, e realiza rondas diariamente na parte externa das escolas.
 
 
*Leia a reportagem completa na edição impressa de O Imparcial.

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