quinta-feira, 28 de março de 2013

A PAZ NA PRÁTICA

Caxias do Sul – A constatação é dos próprios professores e diretores: desde que o projeto de prevenção à violência nas escolas foi implantado, os casos de depredação ao patrimônio, pichações e brigas diminuíram. Por outro lado, aumentaram os exemplos de atitudes que estimulam a boa convivência e o coleguismo. Mesmo sem garantir um cenário perfeito, as comissões internas de prevenção de acidentes e violência escolar têm sido bem recebidas nas salas de aula. Bons exemplos e as consequências obtidos a partir do pragrama foram mostrados segunda e terça-feira, no 4º Seminário Socialização de Boas Práticas Cipave.

Implantado em 2007, o programa é uma parceria da Secretaria Municipal de Educação e da Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social. Desenvolvido em todas as escolas municipais de Caxias, atinge em torno de 40 mil alunos. A cada ano letivo, uma comissão coloca em prática projetos para incentivar atitudes positivas e, principalmente, valorizar o respeito. A participação dos pais e da comunidade em que a escola está inserida é fundamental. Cinco eixos norteiam as atividades, explica a coordenadora do Cipave, Raquel Zanotto Maffessoni. Com os Bombeiros, é trabalhada a prevenção de incêndios; com a Guarda Municipal, a proteção e conservação do patrimônio público e o bullying; com a Secretaria Municipal de Trânsito e Polícia Rodoviária Federal, as boas práticas no trânsito; com o 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM) a prevenção à violência escolar; e com a Polícia Federal, a prevenção quanto ao uso de drogas. As ações partem dos dois lados, tanto os alunos visitam esses órgãos quanto os profissionais comparecem às escolas.

– Cada escola tem uma comissão, que faz um diagnóstico da realidade. Qual problema a escola enfrenta? Aí entra a visão do aluno, do pai, do professor. Com o planejamento pronto, as ações desenvolvidas são registradas. Ao final, é entregue um relatório anual. A escola é um dos espaços onde a criança é socializada, e a ideia é promover respeito e diversidade. Nesses cinco anos, percebemos diminuição na violência – aponta Raquel.

Colaboraram Gabriela Rossetti/Especial e Róger Ruffato

fernanda.fedrizzi@pioneiro.com
FERNANDA FEDRIZZI*

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