Foto: Reprodução TV TEM
A dona de casa Tamiris Francieli Alves de Oliveira, de 25 anos, conta que o filho tinha dores de cabeça constantes, por isso o levou a um oftalmopediatra. Como ela é portadora de uma alta miopia, suspeitou que ele poderia ter o mesmo problema. O menino foi diagnosticado com ambliopia, um problema na visão caracterizado como uma falha no desenvolvimento neuro-visual.
O oftalmologista Ronald Broner explica que é como se um olho fosse mais preguiçoso que o outro. Para resolver a situação, o olho bom precisa ficar tampado para o "preguiçoso" trabalhar.
Quando soube que o filho precisaria usar o protetor ocular, Tamiris diz que ficou preocupada e com receio de o filho ficar chateado na escola caso os amigos zombassem dele. Para evitar um possível "bullying", ela passou a desenhar os tampões com temas de super-heróis, os preferidos de Enzo.
Na escola, ele virou sensação, já que os amigos querem ver e ter os desenhos. Tamiris já confeccionou 160 tampões com canetinha, lápis de cor e grafite. "Muita gente pergunta se é adesivo, eu falo que não, que faço e a pessoa se surpreende", diz.
Tamiris transformou o desespero em passa tempo e desenhar passou a ser uma terapia. "Não vou falar que vou sentir falta dos tampões, porque assim, quero que ele sare logo, mas vou sentir falta de desenhar. Virou uma terapia", conta.
O Enzo gosta tanto do tampão que colocou em todos os bichinhos de pelúcia. De acordo com o oftalmologista, tudo o que a mãe fez valeu a pena porque o tratamento do Enzo está indo muito bem. "Essa ideia que ela teve da adesão ao tratamento foi ótima porque não afeta a parte psicológica da criança, sem sofrer com piadas na escola, na rua", afirma.
Uma das amigas de Enzo, Maria Júlia da Silva, de 4 anos, diz que acha bonito os tampões usados pelo colega de classe. "Eu também queria, mas minha mãe não compra para mim", diz.
O oftalmologista Ronald Broner explica que é como se um olho fosse mais preguiçoso que o outro. Para resolver a situação, o olho bom precisa ficar tampado para o "preguiçoso" trabalhar.
Quando soube que o filho precisaria usar o protetor ocular, Tamiris diz que ficou preocupada e com receio de o filho ficar chateado na escola caso os amigos zombassem dele. Para evitar um possível "bullying", ela passou a desenhar os tampões com temas de super-heróis, os preferidos de Enzo.
Na escola, ele virou sensação, já que os amigos querem ver e ter os desenhos. Tamiris já confeccionou 160 tampões com canetinha, lápis de cor e grafite. "Muita gente pergunta se é adesivo, eu falo que não, que faço e a pessoa se surpreende", diz.
Tamiris transformou o desespero em passa tempo e desenhar passou a ser uma terapia. "Não vou falar que vou sentir falta dos tampões, porque assim, quero que ele sare logo, mas vou sentir falta de desenhar. Virou uma terapia", conta.
O Enzo gosta tanto do tampão que colocou em todos os bichinhos de pelúcia. De acordo com o oftalmologista, tudo o que a mãe fez valeu a pena porque o tratamento do Enzo está indo muito bem. "Essa ideia que ela teve da adesão ao tratamento foi ótima porque não afeta a parte psicológica da criança, sem sofrer com piadas na escola, na rua", afirma.
Uma das amigas de Enzo, Maria Júlia da Silva, de 4 anos, diz que acha bonito os tampões usados pelo colega de classe. "Eu também queria, mas minha mãe não compra para mim", diz.
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