Yulianna Yossef, de 22 anos, já foi chamada de “dálmata” e muitos outros nomes na infância, mas nunca se abalou. Empoderada, ela agora inspira mulheres nas redes sociais a se aceitarem do jeito que são. “Não precisamos nos esconder dos outros”, diz
Por Marie Claire
Quando Yulianna Yossef, filha de um ucraniano com uma libanesa, nasceu, ela foi imediatamente desacreditada pelos médicos. A pequena recém-nascida foi diagnosticada com Nevo Melanocítico Congênito, uma condição genética rara que desencadeia o aparecimento de uma série de manchas pelo corpo. Na época, os especialistas lhe deram apenas algumas horas de vida.
Apesar de ter desafiado a medicina, Yulianna acabou enfrentando muito bullying na infância por conta de sua condição. “Fui chamada de dálmata na escola, assim como de vaca e girafa", contou na legenda de umas das fotos publicadas no Instagram, onde ela já soma mais de 24 mil seguidores.
Apesar de ter desafiado a medicina, Yulianna acabou enfrentando muito bullying na infância por conta de sua condição. “Fui chamada de dálmata na escola, assim como de vaca e girafa", contou na legenda de umas das fotos publicadas no Instagram, onde ela já soma mais de 24 mil seguidores.
Mas nada foi capaz de abalar a jovem, que nasceu na Ucrânia, mas vive hoje na Polônia. "Mas eu me mantive sempre otimista e aprendi a lidar com isso”, acrescentou. Agora aos 22 anos, ela faz trabalhos como modelo e inspira cada vez mais mulheres e meninas nas redes sociais a se amarem.
"Eu nasci diferente, você nasceu diferente. Todos nós nascemos diferentes. Não tenha medo de ser você mesma”, diz. “Nossa singularidade, individualidade e experiência de vida nos moldam em criaturas fascinantes. Espero que todos nós aprendamos a nos amarmos, e para criarmos um ambiente de tolerância e compaixão.”
A jovem conta que já encarou diversos tratamentos, mas nenhum sanou o problema. É possível realizar cirurgias para eliminar as marcas, mas ela precisaria se submeter a 12 operações. “Mas ainda assim ninguém garante que isso não possa agravar minha condição”, contou.
"Eu tento mostrar às pessoas que também têm Nevo Melanocítico Congênito que nós podemos viver uma vida normal, não precisamos nos esconder dos outros. Eu nasci diferente, você nasceu diferente, todos nós nascemos diferente. Mas eu sou uma pessoa feliz, tenho amigos, uma família que me apoia um trabalho ótimo... Eu realmente sou como qualquer pessoa!"
Entre as hashtags usadas por ela está sempre a #bareyourbirthmark (mostre sua marca de nascença), que encoraja as pessoas a fazerem o mesmo.
Nos comentários das fotos que compartilha, além de ser elogiada com frequência, a jovem sempre recebe desabafos de mães cujos filhos também nasceram com marcas e que a agradecem pelo papel que tem desempenhado.
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