Comércio de Jhau
A professora Mariana Cristina Justulin, 29 anos, acredita que seu caso é uma demonstração da contradição entre o discurso e a prática do governo estadual.
Para ela, houve preconceito em relação ao seu estado de saúde. “Ao mesmo momento em que ele (Estado) põe o assunto bullying para ser trabalhado na sala de aula, ele mesmo o pratica”, comenta Mariana.
Outra eventual contradição é que na época em que prestou concurso ela lecionava na rede estadual em Bariri pela categoria O (docentes temporários).
Em 2014, quando foi chamada para assumir o cargo de professora na rede estadual, a docente foi à atribuição e escolheu o cargo em Boraceia. Apresentou todos os exames requisitados no edital.
Em junho de 2014 foi publicado na Imprensa Oficial do Estado que ela não estava apta a assumir o cargo. Solicitou reconsideração da perícia e foi a São Paulo fazer o exame.
“O Estado mencionou que eu poderia ficar doente ao longo da minha profissão”, diz Mariana “Qualquer um pode ficar doente ao longo do exercício da profissão. O fato de estar acima do peso não é uma doença crônica como o Estado acusou.”
A docente conta que quer dar aulas e que o tem direito ao cargo na rede estadual. Ainda pensa se efetivamente irá querer atuar como professora do Estado.
Atualmente ela é efetiva na prefeitura de Boraceia e trabalha em Bariri como eventual (contrato). A dedicação à sala de aula ocorre nos períodos da manhã, tarde e noite. (ACM e AZ)
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