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O adolescente, filho de uma portuguesa, terá morrido por asfixia por estar a fazer um jogo que encontrara na internet
Conor de Matos Wilmot tinha 13 anos e foi encontrado morto na passada quinta-feira, na propriedade da família em Clare, Irlanda. O adolescente, filho de uma portuguesa, terá morrido por asfixia por estar a fazer um jogo que encontrara na internet, disse o pai à imprensa irlandesa.
Segundo Greg Wilmot, pai do adolescente, Conor foi vítima de "um acidente estúpido de adolescentes que acabou mal" e desmentiu que o filho estivesse a participar no jogo Baleia Azul, que tem como desafio último o suicídio dos participantes. As autoridades estão, porém, a analisar o computador de Conor para perceber em que tipo de jogos o jovem estaria a participar.
Ao Irish Times, Greg Wilmot garantiu que o filho não estava a ser vítima de bullying ou de assédio e que não terá tido intenção de se suicidar. "As pessoas precisam de saber isto, porque faz uma enorme diferença saber que foi um acidente estúpido de adolescentes e não o facto de ele estar infeliz", sublinhou, descartando eventuais problemas do foro psiquiátrico que pudessem estar na origem da morte de Conor.
Segundo o pai, Conor era um jovem "brilhante", muito popular entre os colegas e um jogador de râguebi talentoso. "Do que sabemos, não foi a primeira vez que ele o fez e desta vez não conseguiu safar-se", frisou, referindo-se ao "jogo de asfixia" que é popular na internet entre adolescentes.
Conor tinha um irmão mais novo, Ross, e uma irmã mais velha, Melanie, de 21 anos. Esta escreveu também nas redes sociais sobre a morte do irmão, garantindo no Facebook que Conor não era assediado nem tinha sido incentivado a suicidar-se. "Ele era tão feliz, tinha um futuro brilhante e tantas coisas planeadas", escreveu. "Estou horrorizada".
Também a escola que Conor frequentava, a St Patrick Comprehensive School, emitiu um comunicado para lamentar a morte do adolescente. "Houve especulação nas redes sociais e em alguns meios de comunicação a propósito das circunstâncias da tragédia. Em particular, houve sugestões de bullying. A especulação não tem qualquer fundamento e representa uma intromissão injustificada no luto da família", frisava a declaração.
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