A tragédia que aconteceu na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, e ocasionou na morte de 12 crianças pelo ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, intensificou o debate sobre bullying. O termo em inglês já é conhecido por todos, mas as consequências ainda são estudadas por especialistas.
Com o objetivo de reunir informações sobre a presença de formas de discriminação no ambiente escolar, a equipe do Departamento de Esportes e Lazer do Campus Araguatins, do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), realizou uma pesquisa com os estudantes. Segundo o professor que coordenada o departamento, Gilvanio Alves Pereira, os dados auxiliarão na campanha contra bullying.
Segundo a pesquisa, 34% dos jovens entrevistados afirmaram já ter passado por situações de bullying, mas o número mais impressionante é que 65% dos entrevistados disseram que não denunciariam os agressores se sofressem algum tipo de agressão caracterizada como bullying. A maior parte, 40%, disse preferir levar na esportiva, mas o medo de represálias é o motivador de 28%. 10% dos entrevistados disseram ter medo de se expor e 6% acreditam que a direção da escola é conivente com os abusos.
“Estes dados nos alertam para a necessidade de um acompanhamento maior do que acontece com os alunos além da sala de aula, pois no Campus Araguatins muitos alunos passam o dia inteiro na escola”, afirmou Pereira, que acrescentou que 86% dos entrevistados afirmaram que os agressores devem ser punidos. “Por meio dos resultados, percebemos que os alunos têm consciência do que é o bullying, dos males que causa e não querem passar por este tipo de abuso”, disse o coordenador da pesquisa. (Informações da ascom/IFTO)
Fonte: O Girassol
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