Muito tem se discutido sobre o fenômeno bullying que acontece entre alunos das escolas particulares ou do Estado, pois é nesse ambiente que se concentra a maioria de crianças e jovens. Lemos, vemos e ouvimos, diariamente, nos meios de comunicação, fatos relatados e percebemos que a violência aumenta mais e mais, deixando pais e educadores apreensivos, pois se não atuamos diretamente com os jovens, temos filhos ou parentes estudantes. Diante de todas essas polêmicas envolvendo os estudantes, muitas vezes nos esquecemos de perguntar: o que é, realmente, bullying?
Li um artigo em que o autor diz que a moda agora é bullying: ... “tudo agora passa a ser o bullying!!! E para piorar a situação, tudo e todas as formas de educar nossos alunos viraram ameaças para eles ou para nós. Os educadores já sofrem com a desvalorização, a falta de respeito, com a formação e função da família na preparação dos nossos alunos, agora o que estava ruim ainda ficou pior.Tudo o que se fala, todas as atitudes dos educadores agora estão ameaçadas pela onda do bullying”. (Eric Piassi)
Para Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para ser dada como bullying, a agressão física ou moral deve apresentar quatro características: a intenção do autor em ferir o alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo com relação à ofensa. "Quando o alvo supera o motivo da agressão, ele reage ou ignora, desmotivando a ação do autor", explica a especialista.
Enquanto profissionais da educação, sentimos o que realmente acontece, pois somos capacitados para exercer a função de educadores especializados em nossas disciplinas, não queremos dizer com isso que nos omitimos quanto ao fato constatado sobre existência do bullying, porém informação é sempre um bom complemento a todos, ela nos possibilita ter uma visão de acordo com a nossa forma de ver o mundo e não com as lentes impostas pela sociedade.
Ser professor é ter o privilégio de atuar em uma das mais belas profissões, temos consciência das vidas que passam pelas nossas orientações e por sermos a parte adulta do relacionamento dosamos de maneira a tornar a convivência baseada na informação e respeito mútuo.
Para ensinar é necessário horas de dedicação ao estudo, para aprender é necessário ter a humildade para entender que estamos no ambiente escolar para obtermos informações que professores, qualificados, possuem e que nos transmitem para uma futura formação profissional. Se tivermos apoio familiar e nos concentrarmos nos estudos entenderemos que essa “moda de bullying” cessará, será neutralizada. Leia sobre o assunto, converse com pessoas de sua confiança, ouça a opinião de seus pais e respeite seus professores!
A autora, Oeni Custódio Marins, é professora do Colégio Anglo em Bauru
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