sexta-feira, 20 de maio de 2011

Escolas poderão ser obrigadas a criar programa antibullying

A Câmara analisa o Projeto de Lei 283/11, do deputado licenciado Thiago Peixoto (PMDB-GO), que obriga escolas públicas e privadas de educação básica a promover ações contra o bullying escolar. O bullying pode ser definido como a prática de atos de violência física ou psicológica, de modo intencional e repetitivo, com o objetivo de constranger, intimidar, agredir e humilhar a vítima.


Assista aqui ao programa Brasil em Debate, da TV Câmara, que discute o bullying.Pela proposta, as ações devem ter as seguintes metas:
- conscientizar a comunidade escolar sobre o conceito de bullying, sua abrangência e a necessidade de medidas de prevenção, diagnose e combate;
- prevenir, diagnosticar e combater a prática do bullying nas escolas;
- capacitar docentes, equipe pedagógica e servidores da escola para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
- orientar os envolvidos em situação de bullying, visando à recuperação da autoestima, do desenvolvimento psicossocial e da convivência harmônica no ambiente escolar e social;
- envolver a família no processo de construção da cultura de paz nas unidades escolares e perante a sociedade.

As iniciativas desenvolvidas pelas escolas serão definidas em regulamento e podem incluir a realização de palestras e debates, e a distribuição de cartilhas aos pais, alunos e professores, entre outros.

O deputado argumenta que o bullying tem crescido no País e é necessário que o Poder Público faça algo a respeito. “O projeto permite uma abordagem abrangente do problema, envolvendo toda a sociedade nessa discussão, tendo como objetivo a conscientização de que essa prática deve ser abolida das escolas”, justifica.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. O projeto tramita em conjunto com o PL 7457/10, que trata do mesmo tema.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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