terça-feira, 24 de maio de 2011

Pedagoga ensina como combater o bullying

Em Rio das Pedras, a Secretaria de Educação realizou uma palestra, na última terça-feira, 14, com pais e professores sobre o bullying escolar, tipo de agressão física e psicológica que vem ocorrendo nos espaços escolares. Para ministrar a palestra foi convidada a pedagoga Rosane Maria, que abordou a questão propondo ações que minimizem o efeito bullying dentro da escola.

Entre os tantos desafios da educação escolar, agora os professores tem mais esse obstáculo a ser superado dentro dos estabelecimentos de ensino. Tema que foi discutido nos últimos meses nas diversas mídias, devido ao massacre de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro. A partir dos casos graves, o assunto começou a ganhar espaço em estudos desenvolvidos por pedagogos e psicólogos que lidam com Educação.

Durante a sua palestra, Rosane apresentou um dado interessante feito em escolas públicas e particulares na cidade de São José do Rio Preto. De dois mil alunos pesquisados, 49% responderam que já estiveram envolvidos em bullying, sendo que 22% como vítimas, 12% vítimas e agressores e 15% agressores.

A pedagoga ressaltou aos pais e professores alguns sinais que podem ser observados nas vitimas dessa agressão física ou moral, como: isolamento frequente no recreio, dificuldade em falar na sala de aula, mostrando-se uma pessoa insegura ou ansiosa, aspecto triste, aflito, contusões, feridas, arranhões ou roupas rasgadas observadas frequentemente na vitima, bem como ausência frequente nas aulas e perda constante dos pertences.

Rosane também destacou recomendações aos pais, para que a ação do bullying não cause transtornos psicológicos nas vitimas. Entre as recomendações estão: a elevação da auto-estima dos filhos, ressaltando suas qualidades, acompanharem diariamente as atividades escolares e as relações sociais dentro da escola, conhecer os amigos dos filhos e o que eles fazem. Ela ressaltou ainda que na suspeita de violências físicas ou morais os pais devem buscar auxilio de especialistas.

Fonte: A Tribuna

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