Uma pesquisa realizada pela Universidade de Purdue, no Estado de Indiana, nos Estados Unidos, constatou que o bullying é mais frequente em crianças com gagueira, um problema de fluência na fala que é muito conhecido. Este problema pode ser originado do impacto emocional que a criança venha a ter.
As terapias ajudam muito no tratamento, mas os efeitos negativos recebidos das provocações na época da escola ainda podem continuar na vida adulta. Os estudiosos afirmam que mesmo depois de adulto, a pessoa ainda pode viver situações constrangedoras criadas pela gagueira na infância e ampliadas pelo bullying.
“É muito comum crianças com gagueira sofrerem preconceito e até mesmo bullying por parte dos colegas de escola, que tiram sarro e o excluem do grupo. As consequências deste tipo de violência com crianças que sofrem de gagueira podem ser muito prejudiciais, elas tendem a se isolar, apresentam baixa autoestima e certo comprometimento no rendimento escolar”, explica a psicóloga e tutora do Portal Educação, Denise Marcon.
Uma boa saída para driblar o problema desde a infância é uma conversa de pais e filhos e cuidadores sobre o bullying, ensinando a lidar com as situações verbais de violência verbal.
Os professores também têm importante papel na conversa com os alunos e, para isso, precisam estar preparados para falar de forma adequada. Vale destacar que a gagueira é um conjunto de fatores emocionais e biológicos e 70% dos casos que ocorrem na idade pré-escolar são superados antes mesmo de terem idade suficiente para entrar na escola.
Fonte: Pantanal News
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