Pesquisa mostra aos alunos quantos atos de violência são praticados diariamente em nossa sociedade, conscientizando-os da gravidade
O segundo semestre foi muito rico em discussão no C. E. Profª Sirley Jagas, em Ponta Grossa. A equipe pedagógica realizou um projeto de discussão sobre o problema da violência, envolvendo todos os alunos do Colégio, inclusive as turmas da 5ª série, do período vespertino, que trabalham com o projeto ‘Vamos Ler’ desde o início do ano. Dessa forma, eles utilizaram o Jornal da Manhã como fonte de pesquisa.
Nos textos do jornal, principalmente na editoria de Polícia, os estudantes puderam encontrar diversas formas de violência como, contra animais, contra mulheres e menores, em acidentes de trânsito, os assassinatos, as brigas em geral, a violência doméstica, e até mesmo o bullying.
O trabalho aconteceu por um longo período, e toda a semana os jovens selecionavam uma forma de violência que tivesse exposta nas notícias. A professora da turma, Osnéia Ferreira, explica que após a seleção e análise das reportagens, eles escreviam textos opinativos e discutiam sobre o assunto. A turma organizou seminários, cine-fóruns, realizou entrevistas e ministrou palestras de conscientização do tema.
O projeto foi desenvolvido na disciplina de Língua Portuguesa, e teve a colaboração da professora de Língua Inglesa, Joana, que explicou o significado e origem da palavra ‘bullying’. “Depois de conhecer mais a fundo o bullying os estudantes montaram um seminário para esclarecer as dúvidas, e produziram cartazes de advertência ao bullying escolar”, explica a educadora.
Em Língua Portuguesa os jovens produziram textos de alerta e indignação sobre os atos de violência. “Todo esse trabalho teve por objetivo sensibilizar os alunos, diminuir a violência na sociedade e, consequentemente, a conscientização dentro das escolas”, destaca a professora Osnéia. Ela complementa que a maioria dos alunos indignou-se com a frieza relatada em certas reportagens do jornal. “Isso mostra que os jovens estão sabendo colocar sua opinião e refletir sobre temas importantes, como este da violência”, acredita.
Fonte: JM News
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