segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Keke Palmer defendeu Kylie Jenner do melhor jeito possível

As definições de lacre foram atualizadas.



Primeira Cinderella negra da Broadway e, frequentemente, uma porta voz contra o racismo nos Estados Unidos, Keke Palmer, atualmente a Zayday do seriado “Scream Queens”, resolveu desabafar quanto aos padrões de beleza do mundo atual e, para isso, usou como exemplo o tratamento da mídia e, principalmente, das pessoas em geral com Kylie Jenner.

No Instagram, ao postar um famoso meme da caçula da família Kardashian, no qual comentam “Kylie é tão feia! Ela não vai crescer?”, com uma imagem da garota em 2012, seguida da frase: “Eca, a Kylie é tão fake. O que aconteceu com ela?”, com uma foto dela atual, ela manda a real: “Ao ver a foto acima, fiquei chocada porque, por mais que eu sinta que essa família realmente passe o exemplo de que é legal mudar para ter a aprovação da sociedade, como podemos culpá-los? A gente não acha que essa jovem garota merece a atenção que ela recebe por causa da mensagem que ela passa, mas não paramos para pensar no fato de que por anos toda a droga do mundo praticamente concordou que ela era feia”.
De acordo com Keke, tudo o que Kylie fez foi exatamente o que o “mundo” esperava dela: uma transformação. “Essa menina era uma CRIANÇA que sofreu bullying e ouviu que ela era feia, não como um personagem, mas como ELA MESMA. E, ao contrário de alguns, que passam por uma experiência ridícula como essa, ela tinha o dinheiro para mudar, para ‘consertar’ o que o mundo disse que estava errado, e funcionou! Agora vocês estão bravos porque foi tão fácil?”, escreveu.
No fim, pediu mais amor e aceitação do mundo: “Nós poderíamos ENSINAR uns aos outros algo novo, em vez de andar por aí parecendo e agindo igual todo mundo. SOMOS DIFERENTES POR UMA RAZÃO”. Lacradora!
Leia abaixo a tradução do incrível texto:
“Depois da vitória do Trump eu me convenci de que nós nos tornamos mais obcecados em fazer as coisas parecerem reais do que de fato em SERMOS reais. Como os reality shows. Todos eles são baseados no desejo de que NÓS temos de ver programas que IMITAM a realidade, ‘coisas falsas parecendo reais’, essa é a ARTE de tudo isso, o quão real eles podem fazer a gente PENSAR que é aquilo. E as redes sociais fazem a mesma coisa. Nós nos acostumamos a falsificar as nossas vidas porque é socialmente aceitável mentir por likes. Ao ver a foto acima, fiquei chocada porque, por mais que eu sinta que essa família realmente passe o exemplo de que é legal mudar para ter a aprovação da sociedade, como podemos culpá-los? A gente não acha que essa jovem garota merece a atenção que ela recebe por causa da mensagem que ela passa, mas não paramos para pensar no fato de que por anos toda a droga do mundo praticamente concordou que ela era feia. Essa menina era uma CRIANÇA que sofreu bullying e ouviu que ela era feia, não como um personagem, mas como ELA MESMA. E, ao contrário de alguns que passam por uma experiência ridícula como essa, ela tinha o dinheiro para mudar, para ‘consertar’ o que o mundo disse que estava errado, e funcionou! Agora você está bravo porque foi tão fácil? Quando a geração já foi forçada nutrir amor por coisas falsas, mas parecem de verdade. Nós estamos confusos! Todo mundo fica dizendo quem nós devemos ser e como devemos nos comportar, de quem devemos gostar e quem devemos admirar. E, bem, tudo isso foi levado para outro nível porque ser fake é a maior tendência do momento neste país. Se a gente simplesmente aceitasse uns aos outros em vez de fazer bullying para as pessoas mudarem, não estaríamos tão confusos com essas mensagens que dizem que devemos trocar respeito por atenção e amor por coisas que a gente compre. Nós poderíamos ENSINAR uns aos outros algo novo, em vez de andar por aí parecendo e agindo igual todo mundo. SOMOS DIFERENTES POR UMA RAZÃO”.

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