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A MLB resolveu tomar suas medidas para acabar com o ‘bullying' nos vestiários. Em iniciativa inédita, a liga proibiu que os jogadores calouros fossem obrigados a se vestir como mulheres - ou como ‘Princesas da Disney', como o vice-presidente da própria organização, Paul Misfud, definiu.
A nova política proíbe os times de "requererem, coibirem ou encorajarem" jogadores a tomar atitudes que incluam "vestir-se como mulheres ou vestir-se com roupas que possam ser ofensivas a alguém por conta de raça, idade, nacionalidade, sexo, orientação sexual, identificação de gênero ou outra característica".
Paul Misfud usou até palavras mais pesadas para explicar a regra. "Há muitas fotos de jogadores vestidos como Princesas da Disney", disse o cartola. "Na nossa visão, isso pode ser insensível e e potencialmente ofensivo a vários grupos de pessoas. Também entendemos que há muitos jogadores que reclamaram disso", completou.
Apesar de ser para o ‘bem dos jogadores', a medida não é unânime entre eles. Alguns atletas enxergam a brincadeira como uma forma de estreitar os laços entre os mais veteranos e os novatos que chegam a cada ano.
"Honrado por ser um dos últimos jogadores de se vestir como mulher", postou Ross Stripling, do Los Angeles Dodgers, no Twitter.
A MLB já tem regras que proíbem, por exemplo, que os calouros sejam obrigados a consumir álcool ou qualquer outro tipo de drogas. Ou que sejam obrigados a comer comidas indesejáveis.
"O propósito destas políticas não é proibir as tradições entre jogadores e calouros, mas sim proibir condutas que possam causar angústia ou prejudicar os jogadores ou que possam ser ofensivas aos próprios atletas, a membros do clube ou aos fãs", explica a MLB.
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