quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Bullying: pais e escolas agindo juntos

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Colégio Horizontes Uirapuru


O bullying é um ato caracterizado por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitos de forma repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgaram no primeiro semestre deste ano uma pesquisa realizada com contribuição da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), da Universidade de São Paulo (USP), que mostrou aumento de 5% para 7% a presença de casos de bullying nas escolas brasileiras. O levantamento apontou também que 20,8% dos estudantes já praticaram algum tipo de bullying contra os colegas e que a prática é proporcionalmente maior entre os meninos do que entre as meninas.
Segundo Gabriela Lian Branco Martins, diretora do Colégio Horizontes Uirapuru, “Quando há casos isolados, fazemos um trabalho de conscientização com os alunos e seus responsáveis, em uma parceria lar e escola, para que a ação seja conjunta e harmoniosa, de modo que os resultados sejam alcançados de forma efetiva”.
Alunos do Colégio Horizontes Uirapuru. Foto: Daniel Guimarães
Alunos do Colégio Horizontes Uirapuru. Foto: Daniel Guimarães
Em casos de bullying direto ou virtual, que se tornam coletivos com o envolvimento ativo ou passivo de vários alunos, a equipe do colégio “faz um trabalho de conscientização, de aproximadamente dois meses, com aulas semanais, com base em um material chamado ‘Chega de bullying, não fique calado’, que está disponível no site www.chegadebullying.com.br e que tem atividades muito boas sobre o tema. Os alunos fazem também um psicodrama em que encenam situações de bullying assumindo os vários papéis: da vítima, dos que cometem e dos que assistem e não ‘participam’ da ação. Eles trocam de papel e depois é feito um debate sobre como cada um se sentiu nos papéis encenados. Além disso, finalizam com uma produção de texto e uma campanha publicitária para informar aos demais sobre os malefícios do bullying”, comenta Gabriela. Nestes casos, também há a parceria entre a família e a escola, pois sempre devemos fortalecer emocionalmente os alunos envolvidos em qualquer papel que tenham atuado. Pois deve ficar claro que, aquele que comete o bullying pode estar vivendo um sofrimento interno que também deve ser cuidado.

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