Violência nas escolas.
Disciplina
Saúde na
Escola
Vídeo-aula 19:
Violência nas escolas. Por: Li Li Min/ Lilia de Freire R. De Souza.
Visualizada em:
28/11/2012
Baseados nesta vídeo aula e também no texto de apoio Violência
na
escola:
identificando
pistas
para
a
prevenção
de
Kathie
Njaine
e
Maria
Cecília
de
Souza
Minayo,
vimos
que:
2
A adolescência
é um momento critico da vida do ser humano no qual ocorre intensas mudanças
biológicas, cognitivas, emocionas e sociais e se decide padrões de comportamento é um período de
grande vulnerabilidade e risco e as trajetórias estão intimamente relacionadas
com as vivências tidas na infância.
Na adolescência
existe uma forte necessidade de luta pela identidade, a qual muitas vezes é
feita a partir da agressividade.
Os problemas
psicológicos e comportamentais na adolescência, estão classificados em 03
(três) tipos:
1º Abuso de
substância psicoativas;
2º Abuso de internalização: manifestado por
meio de pertubações emocionais e cognitivas como depressão e ansiedade;
3º Problemas de
externalização: manifestado por meio de problemas comportamentais ou de
atuação, sendo o problema mais comum o comportamento delinquente.
Distúrbio de
conduta: é um transtorno caracterizado por um padrão de comportamento antissocial
repetitivo e persistente em crianças e adolescentes. Ás vezes classificado como
psicossocial ás vezes como psicopatológico.
Inclui aqui
desobediência, birras, brigas, destrutibilidade, mentira e roubo. È o problema
mental ,aos comum na infância e na adolescência: 7% em meninos e 3% em meninas.
A agressão de
saúde física na infância é um problema de saúde pública e o que assombra é que
sabemos que a probabilidade de crianças violentas tornarem-se adultos violentos
é grande e assim temos a integridade tanto do agredido como do agressor em
risco.
O aumento da
violência, do distúrbio de conduta e de delinquência está cada vez maior e os
fatores de riscos envolvem desde aspectos individuais que envolvem aspectos
psicológicos, físicos e emocionais à fatores contextuais, como por exemplo a
falta de disciplina e limites dos pais para com as crianças, a negligência e
baixa importância à criança, doenças mentais dos pais, ou até mesmo aspectos
socais como pobreza, desemprego, fracasso escolar, dentre outros.
Pensar na
violência, nos comportamentos antissociais e delinquentes é algo que deve ser
pensado pela escola, criando espaços para discussão, reflexão e que motivem o
sentimento de pertencimento de cada aluno com o grupo, tal como a elevação da
autoestima, o que ao meu ver ocorre muito a partir do autoconhecimento.
Ao ser
pesquisado as causas na violência na escola na visão dos jovens, os mesmos
apontam;
* Afirmação da
identidade;
* Falta de
reconhecimento por parte dos educadores;
* Descaso e
violência na escola (principalmente verbal dos funcionários);
* Influência da
mídia;
* Negligência
Familiar.
No quesito de afirmação de identidade os alunos
apontam que o ao de comparação, de ser comparado à outros alunos é algo que vai
contrário a isso, uma vez que estão em busca de reconhecimento e de elogios, a
humilhação, algo que ao ver deles infelizmente também se faz frequente é algo
que além de abalar a autoestima dos mesmos, faz com que reproduzam a atitude à
outros.
No caso da influência da mídia tanto os educadores, como
os próprios alunos identificam a valorização e motivação excessiva ao
consumismo, a erotização, a banalização da violência e a valorização à modelos
de sucesso, contrários aos esforço e até mesmo a escolarização, salientando o
poder da sorte e até mesmo da desonestidade.
Ao falarmos de negligência familiar, é notório como a
família vem delegando tudo à escola, e ainda existe a ausência de conversa
franca junto à escola, afim de situar a escola das situações enfrentadas pela
família e criar uma forma de intervenção conjunta.
Dentre as causas dessa negligencia dentre elas estão, o
número elevado de filhos em contrapartida o pouco tempo de disponibilidade para
a educação dos filhos, gerando assim a ausência afetiva e até mesmo a fata de
estabelecimento limites e regras, tornando o companheirismo e a convivência
algo exclusivo do ambiente escolar.
Unindo então o poder da mídia e a negligência das
famílias, temos então um cenário onde o convívio familiar é trocado pelos
programas de televisões, gerado assim uma crise de valores, que é ainda
fortalecida pela própria violência existente nos lares que perpassam pelo
machismo, dependência de substância psicoativas à problemas econômicos e de
saúde diversos.
A natureza da violência também deve ser conhecida em sua
amplitude, envolvendo assim a violência psicológica, moral, física e sexual.
Para os adolescentes a violência muitas vezes é vista
como uma forma de comunicação. Reprodução ou assimilação ou até mesmo resultado
da realidade vivenciada.
Na escola a violência ter inter relação com as situações
de bairro, ela reproduz e é reproduzida. Tanto situações de dentro da escola
podem ser resolvidas fora da escola, como situações de fora podem ser
resolvidas dentro.
A diferença das práticas de violência nas escolas de
naturezas particular e pública, também é destacada no texto. Nas escolas
públicas ocorrem maior incidência de de agressões físicas e depredações/
pichações. Nas escolas particulares tem maior incidência a humilhação e roubos.
O texto referido nos mostra que dentre todas as formas de
violência ocorridas dentro da escola, brigas, ameaças e agressões o porte de
“armas brancas” é cada vez mais normal no ambiente escolar e se torna ainda
mais preocupante ao se perceber através de pesquisas que a intencionalidade
está realmente relacionada a ferir ou matar, no ano de 2000 no Brasil 68% dos
homicídios foram derivados do uso de arma de fogo.
Um trabalho preventivo é necessário e possível, porém
isso só ocorrerá através da união família, escola e mídia, a partir de ações
respeitosas destes as nossas crianças e adolescentes, que valorize ações de
autoconhecimento de elevação da autoestima e de aceitação da subjetividade e da
legitimidade de cada ser humano.
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