Crianças e adolescentes que apresentam dificuldade de resolver problemas e de se relacionarem socialmente correm mais risco de se tornarem pessoas agressivas ou se tornarem vítimas deste tipo de agressão mundialmente conhecida como bullying. E este risco aumenta quando estão com problemas na escola, segundo uma pesquisa publicada pela American Psychological Association.
Estes três grupos apresentam características semelhantes e ao mesmo tempo particularidades que ajudaram os pesquisadores da Universidade de Lousiana a chegarem a essa conclusão, segundo o autor do estudo, Clayton Cook.
- O objetivo do estudo é desenvolver estratégias de prevenção e intervenção para conter com esse ciclo de intimidação.
Outro aspecto do estudo diz que meninos costumam ter este perfil agressivo mais do que as meninas e tanto os intimidadores quanto suas vítimas têm pouca habilidade de resolver conflitos sociais. E, segundo a pesquisa, o fraco desempenho escolar pode prever quem vai ter esse comportamento.
- Ele ou ela normalmente têm atitudes negativas sobre os outros, sentem-se mal em relação a si próprio, vêm de um ambiente familiar caracterizado por conflitos e pobreza, percebem a escola como um lugar ruim e são influenciados negativamente por pessoas próximas.
O diferencial da pesquisa, entretanto, mostra que a própria vítima destes intimidadores também tem atitudes negativas, problemas de interação social, dificuldades de resolver problemas, baixo desempenho acadêmico e não é apenas rejeitado e isolado por pessoas próximas, mas também é influenciado negativamente pelos colegas com quem ele ou ela interage, de acordo com o estudo.
Até a idade do jovem pode influenciar nesta atitude. Segundo o autor do estudo, o intimidador quando jovem costuma ser mais desafiador, agressivo e perturbado, enquanto que quando mais velho mostra-se mais deprimido e ansioso. Ainda no caso do mais velho, ele se incomoda mais do que o jovem em ser rejeitado e por ser impopular. Ao passo que as vítimas do bullying com idade mais avançada sofrem mais de depressão e ansiedade do que as vítimas mais jovens.
Fonte: R7 Notícias
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