sábado, 10 de maio de 2014

Magrelo e dentuço? Em ação social, Vitor Belfort relata bullying na infância

"Nenhuma garota queria sair comigo", afirma. Lutador do UFC recebe crianças em sua academia no Rio de Janeiro e "atira" na corrupção e na pedofilia


Por Rio de Janeiro

Engajado em questões sociais, Vitor Belfort abriu sua academia - a FortFit, na Barra da Tijuca - esta semana para receber 37 crianças do Instituto Todos na Luta, cuja sede fica no Vidigal, no Rio de Janeiro. Como já havia feito em oportunidades anteriores, o carioca focou na luta contra o bulliyng e relatou que, em sua infância, foi alvo de gozações na escola.
Vitor Belfort MMA (Foto: Ivan Raupp)Vitor Belfort dá "tiro" na corrupção e na pedofilia (Foto: Ivan Raupp)







- Me chamavam de magrelo. Eu era! Era magrelo. Olhem para mim hoje. Batalhei para não ser mais magrelo. Eu tinha os dentes separados. Me chamavam de dentuço na escola. Tinha orelha de abano. Nenhuma garota queria sair comigo. Hoje em dia eu tenho uma mulher maravilhosa (referindo-se à esposa Joana Prado). Alguém já desencorajou vocês a fazer alguma coisa? Alguém já disse que vocês não vão dar em nada? Isso já aconteceu comigo - contou.
Belfort deu uma aula de boxe e de condicionamento físico para as crianças e combinou as atividades com um discurso sobre os males da sociedade. Ele fingiu apontar uma arma para dar um "tiro" na corrupção e na pedofilia. Vitor ressaltou a importância de ser um exemplo:
Vitor Belfort MMA (Foto: Ivan Raupp)Lutador organiza fila antes do treino das crianças na FortFit (Foto: Ivan Raupp)







- O social a gente sempre trabalha. É ser um exemplo no dia a dia. A maior atitude hoje de um atleta é viver o dia a dia como exemplo. Não acredito que um ato defina a pessoa, e sim a maneira como ela vive. Meu social é todo dia. E o maior social que faço é lá em casa. Ensino aos meus filhos da mesma maneira que ensinei a esses alunos - disse ao Combate.com.
Comandado por Raff Alexandre Giglio, o projeto Todos na Luta foca na importância da contribuição do esporte para a educação e conta com 85 alunos no total, de 9 a 21 anos. As atividades são lúdico-pedagógicas e culturais, além das aulas de boxe. Os alunos ganham bolsa incentivo, acompanhamento psicossocial, cesta básica e lanche diário.
Vitor Belfort (Foto: Ivan Raupp)Belfort e o Instituto Todos na Luta (Foto: Ivan Raupp)

Nenhum comentário:

Postar um comentário