sábado, 10 de maio de 2014

Mãe culpa bullying nas redes sociais por suicídio da filha de 12 anos

"Meninas não a deixavam em paz", afirma Tricia Normam. Polícia aponta falta de evidências.


R7
Foto: Reprodução/Facebook

Novas evidências foram divulgadas sobre o suposto caso de cyberbullying que causou o suicídio de uma adolescente de 12 anos de Lakeland, na Flórida, nos Estados Unidos. Em 2013, a garota pulou de um local de produção de cimento onde costumava ficar com os amigos. Cerca de um mês depois, duas adolescentes foram acusadas de assédio pelas redes sociais.
Katelyn Roman, 12 anos, e Guadalupe Shaw, 14 anos, foram acusadas de terem causado o suicídio de Rebecca. Entretanto, um mês depois as acusações foram retiradas. Os advogados das acusadas disseram que não havia nenhuma evidência para dar continuidade ao caso.
Agora que o extenso arquivo da polícia sobre o caso tornou-se público, surgiram novas questões sobre as evidências de cyberbullying.
Segundo a diretora da instituição Embrace Civility in the Digital Age, Nancy Willard, o caso é um exemplo de como a lei e os meios de comunicação podem ser usados para fazer um julgamento rápido.
Willard afirma que, quando o bullying implica em suicídio, outros fatores estão envolvidos. A polícia, entretanto, se defendeu dizendo à Associated Press que nunca afirmou que o bullying havia sido a única razão para o suicídio de Rebecca, mas que os agressores contribuíram para a decisão da menina.

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