terça-feira, 6 de maio de 2014

Bullying: portugueses já podem pedir ajuda


Uma centena de adolescentes que estão disponíveis todos os dias, através de uma plataforma eletrónica

Por: Redacção  TVI 24

Os jovens portugueses contam desde esta segunda-feira com uma centena de adolescentes que estão disponíveis todos os dias, através de uma plataforma eletrónica, para ajudar a resolver, em tempo real, casos de bullying.

O BeatBullying existe há mais de uma década no Reino Unido e chegou agora a Portugal: através do endereço http://www.beatbullying.org/, os jovens podem desabafar sobre os seus problemas e, do outro lado do computador, estão cem adolescentes portugueses com formação nesta matéria.

«Se não te sentes capaz de falar com um adulto, ou se quiseres um conselho de alguém da tua idade, um mentor pode ajudar. Poderás encontrar mentores online sempre que a sala de chat estiver aberta», lê-se na plataforma, que já está a funcionar.

Todos os dias, entre as 16:00 e as 22:00, as salas de conversação estão abertas e os mentores disponíveis para conversar. Fora de horas, o site continua a ser útil, já que fornece conselhos e informações.

Nos últimos meses, jovens entre os 11 e os 17 anos voluntariaram-se e agora podem apoiar adolescentes da sua idade.

«Tudo o que me disseres é confidencial. Com uma exceção: se eu sentir que corres perigo, terei de te referenciar junto de um dos conselheiros», explicam os mentores, que são sempre o primeiro contacto da plataforma.

Os conselheiros são pessoas com formação em psicologia, que fazem parte da equipa do beatbulliyng, que conta ainda com moderadores.

Podem usar o site, jovens que tenham problemas ou que conheçam alguém com quem estão preocupados. Bastante intuitiva, a plataforma apresenta três opções: «Preciso de falar», «Preciso de ajuda no site» e «Estou preocupado com alguém».

«Esta é a primeira ferramenta nacional que permite atuar em casos de bullying. Trata-se de uma plataforma de combate ao bullying», sublinhou Luís Costa, diretor executivo da Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), a parceira nacional do projeto, lembrando que, até agora, em Portugal existiam apenas programas de prevenção e divulgação deste crime, como reporta a Lusa.

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