A partir daí, o Altas Horas começou de fato a campanha, elaborando um site e cartazes combatendo esse tipo de violência.
ANDREIA PEREIRA
Estudantes do Indyu participam da Campanha contra o Bullying.
O Colégio Indyu de Montes Claros também se mobilizou com a iniciativa e resolveu lançar a campanha na própria escola. Segundo o diretor do colégio, Cristiano Nogueira, a campanha surge em consideração ao grande desafio de oferecer uma educação de maior qualidade nos tempos modernos. Por isso, o Colégio Indyu preparou seu retorno às aulas, desenvolvendo a capacitação dos seus profissionais quanto ao Bullying, assunto da moda que vem chamando a atenção de toda comunidade escolar.
A campanha está ocorrendo em parceria do NEPISS - Núcleo de Estudos, Pesquisas e Intervenções em Serviço Social - da Unimontes, sob a coordenação da professora Rutinéa Alves Ferreira. O trabalho iniciou-se em julho de 2010 com palestra sobre o Bullying para os estudantes das 5ª e 6ª séries, sendo que as demais turmas do Ensino Fundamental, bem como os estudantes do Ensino Médio, também compõem o público-alvo direto do projeto que está tendo continuidade no segundo semestre de 2010. Os professores também participaram de uma palestra realizada pelo NEPISS. A palestra alertou sobre a necessidade de eles serem parceiros fundamentais na implantação de uma Política anti-bullying. A professora Rutinéa Alves destaca a iniciativa do Colégio Indyu no enfrentamento do Bullying, acolhendo e apoiando o Projeto do NEPISS.
- Nesse sentido, o Colégio Indyu demonstra seu compromisso com a busca da garantia de condições exigíveis à preservação da integridade de seu corpo de estudantes, imprescindíveis ao seu melhor aprendizado e à sua formação para a cidadania – afirma.
O diretor do Colégio concorda com a professora e complementa dizendo que a boa escola se faz através de uma gestão participativa, de um grupo coeso e bem preparado para responder as expectativas e demais anseios que seu público apresenta.
- Preparar um aluno para passar no vestibular, concurso público, Enem etc. é uma função pequena demais frente ao que uma escola deve oferecer. Além disso, a escola deve também, verdadeiramente, se preocupar com o desenvolvimento da cidadania do educando – enfatiza Nogueira.
Ele explica que agir negligentemente perante o Bullying pode acarretar no futuro, por exemplo, a timidez e a insegurança em jovens ou em adultos:
- Percebe-se, portanto, que esse já é um problema de saúde pública e deve ser enfrentado por todos que acreditam na educação e a vê como a principal fonte de construção de uma sociedade pautada nos bons princípios morais e éticos – alerta o diretor.
Iniciativa que merece aplausos e mais adeptos.
Fonte: Jornal Norte de Minas
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