sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Cirurgia simples corrige orelha de abano e resgata autoestima

Fonte: Da redação, A Crítica, com informações de Nilza Botteon
Foto: Reprudução/Ecco Press Comunicação
A discriminação associada às orelhas de abano afeta principalmente as crianças em idade escolar.
A discriminação associada às orelhas de abano afeta principalmente as crianças em idade escolar, mas procedimentos simples evitam com que elas sofram com brincadeiras maldosas sobre as aparências. A otoplastia, cirurgia que corrige os defeitos estruturais nas orelhas presentes desde o nascimento e/ou desenvolvimento, pode ser a maneira mais eficaz de acabar com o temido bullying na escola e elevar a autoestima da criança.

De acordo com o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Alfredo Lara, muitos casos da procura pela correção das orelhas são motivados pelo bullying. A cirurgia é, basicamente, estética e pode ser realizada a partir dos 6 anos de idade. "Existem inúmeras técnicas cirúrgicas para os diferentes tipos de alteração, e as cirurgias podem ser realizadas apenas com anestesia local, com ou sem sedação, e anestesia geral. Cabe ao médico e ao paciente decidirem sobre as melhores opções em cada caso", esclarece o especialista.

Dentre as deformidades das orelhas, há as que possuem causas congênitas, presentes desde o nascimento e durante o desenvolvimento, e as causas traumáticas decorrentes de lesões e/ou acidentes. O especialista explica que as deformidades podem ser subdivididas em anotia (ausência de orelha), microtia (presença rudimentar das cartilagens das orelhas), orelha em taça, criptotia (ausência do sulco retroauricular no polo superior da orelha) e orelhas de abano.

Uma semana após a cirurgia, o médico já libera o paciente para atividades rotineiras, como escola e trabalho, ainda com curativos específicos. A alta para atividades físicas leves deve ser a partir de um mês.  A otoplastia só não é recomendada para pessoas com diagnóstico de infecções ativas dos ouvidos ou das cartilagens das orelhas, ou algum outro tipo de infecção. Além disso, hipertensos e diabéticos que não estão com as doenças bem controladas devem evitar o procedimento. Já o tabagismo ativo é uma contraindicação relativa, sendo recomendado que o paciente deixe de fumar pelo menos trinta dias antes da cirurgia.

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