terça-feira, 22 de abril de 2014

“Bullying”

DIÁRIO DA MANHÃ
SILVANA MARTA DE PAULA SILVA
Bullying é por definição um termo da língua inglesa (bully=valentão) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas (atos de violência), verbais, físicas ou psicológicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
Grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida. O Bullying é uma forma de assédio.
O assédio é uma palavra derivada do latim 'obsidiu', que quer dizer o estabelecimento de um cerco com a finalidade de exercer domínio, insistência impertinente, perseguição constante em relação a alguém. 
Os elementos caracterizadores do conceito são:
Abuso: expressão originada do latim 'Ab', fora e 'usus', uso. Excesso, mau uso do poder, exorbitância do mandato; arbítrio, violação ou omissão do dever.
Hostilização: tratar com agressividade ou inimizade; agredir; não tratar bem, acolher mal; fazer guerra a, lutar contra.
Constrangimento: aperto, compressão; situação ou estado de alguém que foi constrangido; violentado; violência, coação; insatisfação, descontentamento.
Direcionar: dar rumo, orientação a; dirigir para o ponto ou alvo; dirigir, encaminhar, apontar.
Humilhação: ato de humilhar; submissão;aquilo que humilha.
Intenção: vontade ou propósito deliberado. Dolo, desígnio, desejo secreto de praticar ato delituoso. O mesmo que intento.
Sofrimento: ato ou efeito de sofrer; dor física; angústia; amargura; paciência; resignação; infortúnio, desastre.
Temporalidade: certa época; certo espaço de tempo.
Sobre o agressor, temos que são pessoas muitas vezes bem sucedidas, de boa conversa, simpáticas sociáveis, de boa auto-estima, admiradas, invejadas, manipuladoras, temidas sem compaixão, consideram as pessoas objetos, nunca respeitam, nem reconhecem o sofrimento alheio. Assim, os agressores passam a ser considerados perversos e imprevisíveis. Para a dr.ª Márcia Novaes Guedes, os agressores possuem características principais e apresentam uma relação destes possíveis violentadores da dignidade humana: 
O instigador: é o perverso clássico. Aterroriza a vítima, está sempre buscando novas formas de ataque e surpreendendo-a;
O casual: surge de um desentendimento sem sentido, ele se presume inocente e escolhe prosseguir o conflito e suas manobras são imprevisíveis;
O colérico: não tem tolerância com ninguém. Descarrega seu mau-humor nos colegas, mas recupera-se e retorna ao trabalho como se nada tivesse acontecido. Por não conseguir conter a sua raiva, abusa moralmente dos outros;
O megalômano: este possui uma idéia errada de si mesmo. Imagina-se muito importante, especial e poderoso. Pode executar o trabalho sórdido, enquanto o verdadeiro perverso fica oculto;
O frustrado: tem excessiva inveja e ciúmes dos outros e os vê como inimigos porque não sofrem os seus problemas. É frustrado e por isso pode tornar-se perigosamente destrutivo;
O crítico: é um crítico exagerado, mas essa violência passa despercebia, pois a maioria das pessoas tende a encará-la como uma atitude normal. Ele perturba gravemente o ambiente de trabalho e se demonstra destrutivo com as pessoas que ele acredita serem a causa da sua insatisfação;
O sádico: é prepotente e sente prazer em ferir moralmente uma pessoas, e a pressão que exerce sobre a vítima é estímulo para continuar a ação;
O bajulador: é muito ambicioso e comporta-se como um tirano diante dos colegas, e como um escravo diante dos seus superiores;
O tirano: é um ditador que sente prazer em escravizar os outros. Geralmente não tem autoconfiança e, por isso, se vale do autoritarismo para manter distância entre os colegas;
O aterrorizado: é extremamente competitivo, sente pânico em pensar que alguém pode ser melhor do que ele e usurpa o seu cargo. Ele agride impiedosamente;
O invejoso: trata-se de uma inveja crônica que ele sente e tende a destruir quem seja melhor ou mais afortunado do que ele;
O correirista: preocupa-se apenas com sua própria ascensão profissional. Não visa tão somente conquistar sua meta, mas prejudicar os outros, pois não possui qualquer sentimento de colaboração social;
O pusilâmine: este, em uma situação de assédio, age como cúmplice do agressor, pois tem medo de agir de forma independente. Age escondido, de forma desleal.
Sobre a vítima, ao contrário do que se pensa, os agressores escolhem suas vítimas não somente entre as portadoras de alguma patologia ou defeito e sim também dentre aquelas que "incomodam", ou seja, pessoas fortes, capacitadas, dedicadas ao trabalho, que não hesitam em trabalhar nos finais de semana ou ficar até mais tarde. Pessoas de caráter, que não se deixam corromper. 
Agora estamos chegando aonde eu, escritora, gostaria de chegar, levando o leitor a refletir sobre algo que está acontecendo na política goiana contra Iris Rezende há muito, e só agora o tema é enfrentado e encarado. 
Iris Rezende não é um político comum. Portador de um curriculum extraordinário, foi de prefeito a ministro de estado, de vereador a governador. Para muitos, por suas atitudes revolucionárias, é mais que um político - é um estadista - e por isso, desperta o ódio de muitos. Por onde passa, deixa sua marca positiva, é dedicado e inclui-se entre aqueles que, como acima transcrito, não hesita em trabalhar nos finais de semana ou ficar até mais tarde em seu escritório, recebendo cada um até o último visitante ou convidado.
Eis a razão do porquê de apesar de ser amado pela grande maioria, ainda apresenta rejeição daqueles pelos quais é 'bulinado', ou seja, invejado, temido, perseguido e agredido. Vejamos, portanto, a declaração do ex-prefeito Nion Albernaz, em entrevista ao jornal O Hoje: "O Iris já está com o prazo de validade vencido. Agora, insistir depois de uma determinada idade não é correto".
Obviamente, palavra de inimigo não vale. Mas Nion Albernaz, depois de sua escalada pelo poder através do PMDB, demonstrou sua verdadeira índole, já que hoje está filiado ao PSDB. Aqui, Nion fala pejorativamente contra si mesmo, já que está com a idade também avançada, mas obviamente não possui o mesmo vigor de Iris: este é adepto ao exercício físico, cuidou de sua saúde evitando inclusive a bebida alcoólica e o cigarro. O resultado é visto a olhos nus, já que exibe um vigor invejável. E foi justamente a inveja que motivou esta declaração e tantas outras, como a da campanha de Marconi Perillo para governador através das chacotas desferidas por Nerso da Capitinga: "Óia: o Iris tá véi e desatualizado. É um denossauro da política. Por isso, não pode se candidatar, além de ser coroné". 
Mas nada como um dia atrás do outro. Hoje, o verdadeiro 'Coroné' é tido por Marconi Perillo, que aterroriza até Major da PM que vem a público declarar: 'Estou sofrendo graves ameaças' por defesa de melhor remuneração e condições de trabalho para os militares. (Major Araújo, DM edição 12/04/2014).
Iris, mesmo dentro do PMDB, está sendo perseguido por muitos, como o fez o Deputado Estadual Paulo César Martins, em seu discurso proferido por ocasião a um evento promovido por Jr. Friboi na sede de seu escritório, pronunciando que 'Iris já está velho'. Paulo César não só pratica bullying, mas também demonstra anti-democracia, ao contrário do que tem sido dito pela imprensa em geral sobre a disputa interna no partido. Até Valdir Raupp, presidente nacional do PMDB persegue Iris Rezende dizendo que 'o Dr. Iris nunca disse que seria candidato, senão hoje estaria aclamado pelo partido sem necessidade de uma prévia'. Ora Senhor Valdir! Inocência não é um atributo de homens ávidos pelo poder como o senhor! A quem o senhor quer convencer com singelas palavras?
Sejamos justos: Iris Rezende nunca disse que não seria candidato, e que esperaria a viabilização da candidatura do aspirante à político, Jr. Friboi, que se não viabilizasse sua candidatura, aí sim, baseado nas intenções populares, se posicionaria. E foi o que aconteceu. Iris se declarou pré-candidato fundamentado nos números das pesquisas que são unânimes em apontá-lo na preferência do eleitorado goiano, diante da não viabilização pelo eleitorado da candidatura de Jr. Friboi (7%). 
A violência moral trazida no texto acima, nada mais é do que um atentado contra o Estado Maior quando este traz em sua Carta Magna (art. 1.º,III) como um dos fundamentos que constitui este Estado Democrático de Direitos, a dignidade da pessoa humana. Então, conclamo a todos a nos unirmos a Iris Rezende nesta empreitada pela democracia, pelo trabalho, pela vontade popular e pela dignidade da pessoa humana. 
Não cabe a nós julgarmos os acontecimentos do nosso tempo. O que nos cabe é decidir o que fazer com o tempo que nos é dado.
Basta de abusos. Avante Iris Rezende! 
(Silvana Marta de Paula Silva — advogada, líder do movimento I Love Iris Rezende, pró-candidatura de Iris Rezende ao governo do Estado de Goiás, Twitter: @silvanamarta15, Blog: silvanago.blogspot.com.br)

Um comentário:

  1. Obrigada por postarem meu texto. Fico muito honrada e agradecida. Vamos todos juntos contra o Bullying!

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