A delegada Aline Gonçalves Sinnott Lopes da Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij), responsável pelo caso do menino de dez anos, abusado sexualmente por três adolescentes de 13, 14 e 15 anos, em uma escola da Capital, afirmou que a violência sexual foi resultado de bullyibg.
Segundo a delegada, o menino que pertence a uma família muito humilde, apresentava comportamento retraído e sofria constrangimentos há dois anos, no entanto, nunca mencionou o fato com familiares ou amigos.
“O abuso foi uma progressão dos constrangimentos que aconteciam já há algum tempo. Ele mora com a mãe, um irmão com paralisia cerebral e uma irmã mais nova, sentia que não poderia levar problemas para casa”, relatou.
Sobre os constrangimentos, Aline informou que outras pessoas, além dos adolescentes, estão envolvidas e que a apuração de ato infracional continuará sendo realizada até que os autores sejam identificados.
Quanto ao abuso sexual, a delegada ressaltou que os adolescentes não possuem antecedentes e ainda negam o crime. Eles permanecem apreendidos em uma Unidade Educacional de Educação (Unei) e o caso já foi concluído e será decidido pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pelo Poder Judiciário.
Violência sexual - O abuso foi descoberto na última quinta-feira (10), depois que a mãe da criança procurou a direção da Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, localizada na Rua Leão, no Bairro Estrela Dalva, na Capital, para denunciar o caso.
As oitivas foram realizadas e a vítima relatou que o abuso aconteceu em outras ocasiões, no banheiro da escola e não soube informar quantas vezes foi estuprada.
Fonte: Aline Machado - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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