A apresentadora norte-americana, de 59 anos, concedeu uma entrevista à revista Good Housekeeping na qual revelou ter sofrido na pele o preconceito e a opressão por parte do público e de alguns colegas de trabalho naquela altura. E por causa da descriminação que viveu, a atriz e comediante, adoeceu e foi obrigada a pedir ajuda psicológica.
“Eu mudei-me de Los Angeles e entrei numa depressão profunda. Tive que recorrer a terapeutas e tomar antidepressivos pela primeira vez na minha vida”, conta DeGeneres.
Considerada hoje uma das mulheres mais influentes de Hollywood, Ellen DeGeneres garante que a imprensa, na época, foi responsável pelo seu debilitado estado de saúde. Na medida em que expôs a sexualidade da apresentadora e este foi tema constante nos mais importantes tabloides americanos.
DeGeneres, casada com a atriz Portia de Rossi desde 2008, garante que o que mais a prejudicou foi o episódio The Puppy, da série Ellen, onde a estrela da televisão norte-americana era protagonista. Ellen Morgan, a personagem de DeGeneres, também assumiu ser gay na história da ABC.
Com um total de 44 milhões de espetadores a série, que esteve em exibição entre 1994 e 1998, foi cancelada um ano depois do polémico episódio. “Foi um momento assustador e solitário”, confessa a atriz. “Foi muito injusto, porque trabalhei incessantemente por 30 anos e, num piscar de olhos, fiquei sem nada. (…) Eu era a mesma pessoa antes de revelar ser lésbica”, lamenta.
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