quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Após bullying virtual por conta do peso, jovem de Maceió faz desabafo e recebe apoio na web

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Universitária Jéssika Faustino desabafou na web (Crédito: Reprodução / Facebook)
Uma jovem de 21 anos fez um desabafo na web após receber uma onda de ataques anônimos pelas redes sociais relacionados ao seu peso. Há três meses, a universitária Jessyka Faustino, que mora em Maceió, começou a receber mensagens ofensivas em diversas redes socais como Twitter, Facebook e até pelo próprio WhatsApp.
Em contato com o TNH1, ela confirmou que todas as críticas eram voltadas a sua forma física.
“Desde outubro que venho recebendo essas mensagens de perfis fakes. Começou no Twitter, depois passou para comentários em postagens ou mensagens diretas no Facebook, até que conseguiram meu número de telefone e começaram a enviar ofensas para o meu Whatsapp. Tive até que trocar de número, mas também conseguiram o novo”, explicou.
Jessyka contou que a medida imediata foi bloquear os perfis, que chegaram a um total de 85 diferentes, mas de nada adiantou. Ela também afirmou que não sabe quem pode ter iniciado os ataques virtuais ou o motivo das ofensas. “Tu tem 150 kg, para de postar foto de biquíni se achando. Ridícula!”, diz uma das mensagens.
Depois de meses de críticas, Jessyka decidiu utilizar sua conta pessoal do Facebook para relatar o que estava passando e afirmar que não iria se afetar com as ofensas. A publicação, feita no último domingo, 8, tomou grande repercussão e contou com diversas mensagens de apoio. Em apenas um dia, já contava com mais de 4 mil curtidas e mais de 800 comentários e 500 compartilhamentos.
“Eu sou uma mulher gorda, querida/o, peso 102 kg, uso tamanho 50 (48 ou 52 dependendo da fôrma), você não vai me atingir mandando mensagens dizendo isso. Achando que me ofende me chamando de gorda. Porque é o que eu sou, e eu sou também, maravilhosa. Anote aí. Eu sou uma gorda linda”, dizia a publicação.
“Foi apenas um desabafo, depois a última mensagem que recebi. Não esperava esse engajamento e apoio todo. Não queria gastar energia com isso, que é ódio gratuito”, afirmou ao TNH1.

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