domingo, 8 de janeiro de 2017

Chamada de ‘Mc Gorda’, funcionária de lanchonete emagrece 38 kg




Para eliminar peso e acabar com o bullying, ela foi à luta. Começou a fazer ginástica e eliminou a comida altamente calórica, num processo que durou cerca de oito meses




Gemma pesava 114 quilos 
Foto: Reprodução Facebook
Quando pesava, no início de 2016, 114 quilos, a britânica Gemma Hilton, de 20 anos, funcionária de uma lanchonete, ouvia risos e piadinhas dos clientes da loja, em Sneinton, região central do Reino Unido.
Ela trabalhava em um drive-thru para pagar a faculdade. "Motoristas e passageiros costumavam fazer os pedidos zombando de mim. Era horrível", conta Gemma, que foi apelidada de "Mc Gorda".
Depois de várias cenas de humilhação, ela tomou duas decisões: sair do trabalho e emagrecer. Um ano depois, trabalhando como cabeleireira, ela segue dietas rigorosas, corre e malha. Ao todo, a jovem emagreceu 38 kg 
Gemma admitiu ao jornal britânico Daily Mail: "Eu não era exatamente uma pessoa cuidadosa com hábitos alimentares. Comia muita batata frita e chocolate, itens que eu cortei imediatamente. Eu era magra até uns 14 anos. Engordei muito a partir dessa idade e era bem xingada e alvo de gozações ma escola. Quando fui trabalhar na lanchonete, comecei a notar que muitos dos clientes se comportavam como meus colegas de colégio e era gente de todas as idades. Isso me deixava deprimida, mal. Amigos de trabalho me apoiavam, os chefes também. Mas os insultos dos clientes não acabavam", disse.
A jovem emagreceu 38 kg
Foto: Reprodução Facebook
De acordo com a jovem, as humilhações estão frequentes. "Os clientes começaram a me chamar de 'McGorda' direto. Eu não suportava. Era muito humilhante. Na época em que me chamavam desses apelidos, eu ficava deprimida e comia ainda mais. Me sentia envergonhada. Como eu só engordava, me vestia como uma mulher uns 30, 40 anos mais velha para esconder as gordurinhas. Odiava comprar roupas". 
Um episódio dentro da lanchonete aumentou o desconforto da britânica e intensificou a depressão: um funcionário não a deixou entrar na sala de montagem dos sanduíches. "Ele queria tirar onda comigo: 'Gorda aqui, não'. Na verdade o negócio ficou sério mesmo. O funcionário, que era chefe do setor, me proibiu de entrar ou circular ali". 
Ela contou que, antigamente, ficava sem respiração após pequenas caminhadas para chegar ao trabalho. "Meu médico me alertava: é porque eu estava BEM acima do peso". 

                                                                                             Outro caso
Betsy tinha 118 kg
Foto: Reprodução/Instagram
Betsy Ayala, 34 anos, pesava 118 quilos e tinha uma filha de seis meses, a pequena Isabella, quando viu mensagens que o marido trocava com a amante e a chamava de "vaca gorda". Isso ocorreu em 2013 e foi usado pela americana como um incentivo para adotar uma alimentação saudável e começar a fazer exercícios físicos.
Betsy Ayala usou a traição e as ofensas como incentivos para adotar uma vida mais saudável 
Foto: Reprodução/Instagram
A mulher de Houston, Texas, considera a traição do marido uma bênção. "Eu não sabia o que fazer comigo mesmo naquele momento. Isso mudou tudo na minha vida. Eu rezei o tempo todo para que minha vida mudasse e minhas orações foram respondidas apenas talvez não da maneira que eu imaginava, mas eu tive uma segunda chance, recomecei e sou grata por isso", afirmou Betsy ao jornal 'Daily Mail'.
Atualmente, Betsy frequenta a academia pelo menos seis vezes por semana, mas conta que foi muito difícil abadonar o sedentarismo. "Eu chorava depois de cada treino e foi então que eu decidi que isso não iria me definir. Eu ia mudar para mim e para minha filha. Eu queria que ela estivesse orgulhosa de sua mãe e eu queria ser um exemplo para ela", contou a americana.
Betsy, que sempre teve problemas com o peso, compartilha orgulhosa sua rotina fitness no Instagram, mas ela já teve muitos problemas de autoconfiança. "Eu sempre fui a garota gordinha, nunca fiz esportes ou queria fazer atividade física porque eu estava com sobrepeso. Eu fui intimidada na escola e para mim comer era como automedicação. Tenho ansiedade e em vez de lidar com a verdadeira fonte da minha ansiedade eu comia e era um ciclo vicioso".
Com informações do Portal R7!

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