quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Hillary acusa Trump de bullying contra as mulheres

Candidatos intensificam trocas de acusações a pouco menos de uma semana para as eleições

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Candidato presidencial republicano Donald Trump gesticula durante um comício na Universidade de Wisconsin, em Eau Claire - Matt Rourke / AP


DADE CITY, Flórida — A pouco menos de uma semana para as eleições presidenciais americanas, os candidatos Donald Trump e Hillary Clinton intensificaram as trocas de acusações. A democrata acusou o republicano de praticar bullying contra as mulheres. Trump, por sua vez, chamou a ex-secretária de Estado de corrupta.


Na reta final de uma disputa que continua acirrada e incerta, os candidatos apresentam o outro como uma escolha catastrófica para a Casa Branca. Exaltar as suas próprias qualificações e ações acabou indo para segundo plano.

Em um comício na Flórida na terça-feira, a democrata afirmou que Trump tem um histórico de humilhar, degradar, insultar e agredir as mulheres.

Hillary discursou ao lado da ex-Miss Universo Alicia Machado, que no passado foi comparada por Trump à Miss Piggy — a porquinha temperamental da Vila Sésamo — e chamada de Miss Empregada Doméstica após ganhar alguns quilos.

Na segunda-feira, foi a vez de Hillary atacar as propostas de política externa de Trump, dizendo que ele poderia causar uma guerra nuclear.

— Eu preferiria estar aqui falando sobre qualquer outra coisa — disse Hillary na Flórida, onde ela lançou uma série de ataques contra o caráter de Trump e a sua falta de preparação para a Casa Branca. — Mas eu não posso simplesmente falar sobre todas as coisas boas que queremos fazer.

A reabertura pelo FBI das investigações sobre os e-mails de Hillary deu novas esperanças para a campanha de Trump. Na terça-feira, ele disse que a democrata seria investigada durante seu mandato, abrindo uma “crise constitucional” no país.

As esperanças foram corroboradas por uma nova sondagem encomendada por ABC News/The Washington Post: o republicano aparece com 46% das intenções de voto contra 45% para Hillary — o levantamento tem margem de erro de 2,5 pontos.


Até então, tudo indicava que Hillary se tornaria a primeira mulher presidente dos Estados Unidos — com vantagem de até 12 pontos percentuais nas pesquisas.

Os novos números levaram o republicano, que parecia já ter assimilado a derrota, celebrar e voltar à carga, enquanto a democrata passou o dia se defendendo e criticando o órgão federal, e sua campanha contestando a sondagem apresentada.

A campanha de Hillary reagiu aumentando a pressão sobre o diretor do FBI, James Comey, afirmando que, se ele pode divulgar informações inconclusivas sobre a candidata democrata — como fez em relação ao escândalos dos e-mails — pode fazer o mesmo em relação ao rival republicano.



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