sábado, 18 de junho de 2016

Milhares assinam petição para que escola ajude vítima de bullying


Mais de 79 000 pessoas assinaram a petição feita em Queensland, na Austrália, por uma aluna de 13 anos e pela sua mãe, por uma posição mais firme no combate ao bullying

Redação / TC
Tayla Sekhmet
Tayla Sekhmet
Tayla Sekhmet tem treze anos é vítima de bullying na escola secundária de Dysart State, em Queensland, na Austrália. Depois de desabafar com a mãe, juntas decidiram que esta era uma situação que não podia manter-se e para tentar erradicar o problema, criaram uma petição onde explicam as circunstâncias vividas por Tayla no seu dia-a-dia escolar.
Todos os dias as pessoas me chamam gorda, estranha, feia, aberração, e dizem-me que devia matar-me. Já me empurraram para o chão, mexeram na minha mala e partiram a minha scooter enquanto eu ia para a escola. Até pessoas de outras turmas que não conheço me fazem estas coisas”.
A petição é, no fundo, um apelo a que esta situação pare e que a escola de Tayla tome uma posição mais firme em relação ao bullying, mas quer também ajudar outras vítimas de bullying.
A minha vida é um inferno. Só peço que assinem a minha petição para pedir à Escola Dysart State que tome uma posição mais forte contra o bullying e para o Governo impedir que a escola fique impune”.
E a petição acabou por ser assinada por mais de 79 mil pessoas, surpreendendo Tayla e Kali que não esperavam ter um impacto tão grande, levando a jovem às lágrimas com os comentários de apoio que escreveu.
Ela não queria acreditar que tantas pessoas se preocupavam com 'uma pessoa estranha e insignificante como eu'", escreveu Kali Sekhmet na página da petição.
Casos como o de Tayla são mais frequentes do que aparentam. Agressões físicas, ataques verbais, destruição de propriedade e exclusão social são uma constante na vida de muitos jovens e o número de ocorrências parece não diminuir.
Apesar de ser um aspeto característico das vítimas de bullying tentar evitar a situação em silêncio, algumas destas pessoas optaram já, como Tayla, por erguer a sua voz e fazer algo para mudar as suas circunstâncias. Mila Star Bizzotto, de nove anos, foi também vítima de bullying na escola mas, para poder defender-se e parar com as agressões, começou a praticar exercício e agora participa em provas de extrema dificuldade como a BattleFrog 24 horas Extrem, criada especialmente para marines.
Além dos projetos pessoais que cada vítima possa ter para erradicar esta questão das suas vidas, têm sido desenvolvidos diversos programas anti-bullying como é o caso do projeto “Stop Bullying” criado pela Amnistia Internacional, ou a "Born This Way Foundation" promovida pela Popstar Lady Gaga.

Nenhum comentário:

Postar um comentário