Polícia Civil investiga caso de estupro coletivo contra aluno de nove anos, dentro de escola pública, em Fortaleza.
NOTICIANDONA WEBA Polícia Civil do Estado do Ceará está investigando um caso de estupro coletivo dentro de uma escola pública, no bairro de Presidente Kennedy, em Fortaleza. O fato teria ocorrido na última segunda-feira, dia 6 de junho e teria sido denunciado pelos pais da criança junto à polícia. De acordo com os mesmos, o garoto era uma vítima constante de bullying por parte dos demais alunos. O fato foi comunicado à delegacia do bairro, que agora prossegue com as investigações sob sigilo, com o objetivo de identificar quem são os envolvidos no crime
De acordo com o relato do pai à polícia, no último dia 6, ele se dirigiu até a escola para buscar o filho de apenas nove anos. Chegando lá, encontrou o menino em estado de choque, todo trêmulo e chorando muito. Ao perguntar ao mesmo o que tinha acontecido, a criança respondeu que alguns meninos o haviam agarrado e teriam feito 'maldades' com ele. Imediatamente, o pai se dirigiu até o trigésimo quarto Distrito Policial, onde prestou queixa. De lá, a criança foi levada em companhia de policiais até o Instituto Médico Legal (IML), onde teria sido confirmado o estupro através de exame de corpo de delito.
Ainda na delegacia, a criança relatou que foi agarrada e segurada por cerca de cinco alunos, que seguraram seus braços e pernas e taparam a sua boca para que não gritasse. Em seguida, partiram para a prática do abuso que teria ocorrido dentro das dependências da própria escola.
O aluno já era vítima de bullying dentro da escola há dois anos e a escola já sabia deste fato
Segundo o pai do garoto, ele já vinha sendo um vítima frequente de várias agressões e bullying há pelo menos dois anos. O responsável declarou que, por várias vezes, já comunicara o fato à direção da escola, inclusive, sempre reclamava das marcas físicas deixadas no corpo do seu filho. A mesma sempre afirmava que iria tomar providências, entretanto, nenhuma atitude havia sido tomada para resolver a situação.
Ao tomar conhecimento do caso, a Secretaria Municipal de Educação encaminhou o caso até o Conselho Tutelar e decidiu instaurar um processo de sindicância para apurar todos os responsáveis pelo ato. Ainda, de acordo com o órgão, tanto a criança quanto os pais deverão ter o acompanhamento de assistentes sociais da área. Além disso, uma das primeiras providências tomadas foi a transferência do aluno para outra escola.
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