"Homem-Aranha: De Volta ao Lar" será exibido nesta quarta-feira (5) em pré-estreia e entra em cartaz a partir desta quinta-feira (6)
Por: Hugo Viana, da Folha de Pernambuco
A Marvel continua expandindo seu universo no cinema. A aposta mais recente do estúdio é o novo recomeço de Homem-Aranha, que já foi interpretado por Tobey Maguire em três ocasiões (2002, 2004 e 2007) e por Andrew Garfield, em "O Espetacular Homem-Aranha" (2012) e "A Ameaça de Electro" (2014). Em "Homem-Aranha: De Volta ao Lar", que será exibido nesta quarta-feira (5) como pré-estreia e entra em cartaz a partir desta quinta-feira (6), o protagonista é o relativamente pouco conhecido Tom Holland.
As primeiras cenas sugerem o interesse e o perfil do filme. Revemos os eventos que levaram à apresentação de Peter Parker como Homem-Aranha em "Capitão América - Guerra Civil" (2016), quando o garoto brigou contra a equipe liderada pelo Capitão.
Só que essa história é repassada pelo jovem de 15 anos através de pequenos vídeos feitos por ele mesmo com o celular, uma espécie de diário. O estilo desses vídeos e as reações de Parker diante da grandiosidade desses encontros com heróis sugerem simpatia e bom humor.
O enredo se passa depois dessa missão. Parker recebe de Homem de Ferro/Tony Stark (Robert Downey Jr.) um novo traje, de alta tecnologia e potência. Stark ressalta que ele não deve exceder suas responsabilidades, devendo se ocupar de casos pequenos, como furtos e idosos em perigo, escondendo sua real identidade de tia May (Marisa Tomei, pouco utilizada).
Eventualmente Peter descobre um bando que vende armas feitas com peças alienígenas (restos das lutas dos Vingadores contra extraterrestres) e tenta desvendar o caso sozinho, enquanto procura também manter uma vida adolescente minimamente normal.
O filme parece mais ligado a uma ideia de cultura jovem pop e nerd do que às versões anteriores, dando mais ênfase ao cotidiano do colégio e à pouca idade de Parker. A paixão na escola, o bullying e o amigo engraçado e pouco popular reforçam os clichês desse tipo de cinema.
O filme se torna interessante quando se coloca ao lado do personagem, apresentando dilemas da pouca idade mesmo quando vemos sequências de ação, momentos em que Homem-Aranha tenta combater o crime mesmo sem maturidade física ou emocional.
É esse o centro da relação entre o herói e Homem de Ferro, que percebe o potencial de Parker, mas nota também as inconsequências da idade jovem. Com muitos poderes e bastante entediado, Homem-Aranha se torna ansioso e imprevisível, esforçando-se para fazer parte dos Vingadores e cumprir uma ideia abstrata de heroísmo.
Esse primeiro capítulo parece ser um promissor início de franquia e sugere também a continuidade do universo dos Vingadores, que retorna ano que vem com "Guerra Infinita".
Por: Hugo Viana, da Folha de Pernambuco
A Marvel continua expandindo seu universo no cinema. A aposta mais recente do estúdio é o novo recomeço de Homem-Aranha, que já foi interpretado por Tobey Maguire em três ocasiões (2002, 2004 e 2007) e por Andrew Garfield, em "O Espetacular Homem-Aranha" (2012) e "A Ameaça de Electro" (2014). Em "Homem-Aranha: De Volta ao Lar", que será exibido nesta quarta-feira (5) como pré-estreia e entra em cartaz a partir desta quinta-feira (6), o protagonista é o relativamente pouco conhecido Tom Holland.
As primeiras cenas sugerem o interesse e o perfil do filme. Revemos os eventos que levaram à apresentação de Peter Parker como Homem-Aranha em "Capitão América - Guerra Civil" (2016), quando o garoto brigou contra a equipe liderada pelo Capitão.
Só que essa história é repassada pelo jovem de 15 anos através de pequenos vídeos feitos por ele mesmo com o celular, uma espécie de diário. O estilo desses vídeos e as reações de Parker diante da grandiosidade desses encontros com heróis sugerem simpatia e bom humor.
O enredo se passa depois dessa missão. Parker recebe de Homem de Ferro/Tony Stark (Robert Downey Jr.) um novo traje, de alta tecnologia e potência. Stark ressalta que ele não deve exceder suas responsabilidades, devendo se ocupar de casos pequenos, como furtos e idosos em perigo, escondendo sua real identidade de tia May (Marisa Tomei, pouco utilizada).
Eventualmente Peter descobre um bando que vende armas feitas com peças alienígenas (restos das lutas dos Vingadores contra extraterrestres) e tenta desvendar o caso sozinho, enquanto procura também manter uma vida adolescente minimamente normal.
O filme parece mais ligado a uma ideia de cultura jovem pop e nerd do que às versões anteriores, dando mais ênfase ao cotidiano do colégio e à pouca idade de Parker. A paixão na escola, o bullying e o amigo engraçado e pouco popular reforçam os clichês desse tipo de cinema.
O filme se torna interessante quando se coloca ao lado do personagem, apresentando dilemas da pouca idade mesmo quando vemos sequências de ação, momentos em que Homem-Aranha tenta combater o crime mesmo sem maturidade física ou emocional.
É esse o centro da relação entre o herói e Homem de Ferro, que percebe o potencial de Parker, mas nota também as inconsequências da idade jovem. Com muitos poderes e bastante entediado, Homem-Aranha se torna ansioso e imprevisível, esforçando-se para fazer parte dos Vingadores e cumprir uma ideia abstrata de heroísmo.
Esse primeiro capítulo parece ser um promissor início de franquia e sugere também a continuidade do universo dos Vingadores, que retorna ano que vem com "Guerra Infinita".
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