Da Redação - Wesley Santiago
Nayara Oliveira, mãe da pequena Ana Luiza, de 11 anos, disse em entrevista ao Olhar Direto que a filha não quer mais voltar para a escola, que fica na região do Osmar Cabral, em Cuiabá, por conta do bullying que estaria sofrendo dos colegas e até do coordenador da unidade de ensino. O caso foi denunciado na última quarta-feira (05), após ela fazer uma publicação no Facebook. “Dizem que o cabelo dela é para-raio e Bombril, ela não quer nem mais soltá-lo com vergonha”. Em um outro episódio, a garota teve a mão cortada por um dos colegas: “Não fizeram nada”.
Leia mais:
Mãe denuncia bullying em escola e preconceito de diretor com cabelo da filha
“Na quinta-feira passada ela chegou chorando, dizendo que não queria mais estudar naquela escola. No outro dia, fui até lá para conversar com as meninas, pedi para que não fizessem mais isto. O coordenador ou diretor, não sei qual o cargo dele lá, perguntou o que estava acontecendo e disse que iria dar um jeito. Foi na sala, chamou as colegas e disse que não queria mais ver aquilo. Porém, nada mudou”, disse a mãe da garota.
A mãe ainda conta que na segunda-feira ela faltou e na terça pediu para não ir: “Eu disse que ela iria sim. Chegando lá, o diretor conversou comigo, começou com uma conversa de que ela já estaria mocinha, que poderia ir ao salão para alisar o cabelo ou fazer um penteado, sugerindo que eu desse um jeito no cabelo, como se fosse um problema”.
“Eu não falei nada, mantive o sangue frio. Depois, disse que ela poderia ir para casa e como estava com boas notas, poderia entrar de férias, que poderia só voltar depois das férias. Acredito que seja coordenador, ele fica na área administrativa”, disse Nayara, que na primeira publicação disse que o professor seria diretor da escola.
A mãe da criança ainda contou os apelidos pelos quais a filha é chamada: “Os colegas falam que ela tem cabelo de para-raio, Bombril, essas coisas. Ficam falando para ela alisar o cabelo. Uma vez, aconteceu de um menino cortar a mão dela com uma tesoura e a professora só mandou que ela lavasse a mão, não fizeram nada”.
“Ela fica triste, quer mudar de escola. Fica me pedindo para alisar o cabelo porque não aguenta mais. Hoje eu pedi para ela soltar o cabelo e ele fica mandando amarrar, tudo por causa disto. Vamos fazer um Boletim de Ocorrências (BO) pela internet, porque não estou em Cuiabá. Depois, vamos ir até o Ministério Público Estadual (MPE), não vou deixar isto impune, vou até o fim. Ela vai continuar na mesma escola, se deixar como está, vai continuar do mesmo jeito”, finalizou.
Outro lado
O Olhar Direto entrou em contato com a diretora da escola, Francisca Dolores, que informou que: “Recebi agora esta questão vindo da secretaria. Não temos conhecimento disto. Ainda preciso apurar certo para ver se esse caso aconteceu de fato, se foi na escola. Na postagem ela fala que um diretor disse aquilo, mas eu sou a diretora. Não sei de nada disto. Vamos analisar este caso”.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação informou à reportagem que esta a par da situação e investiga o caso. A pasta preferiu ainda não se posicionar, até ter o total conhecimento dos fatos, o que deve ocorrer nas próximas horas ou dias.
O caso
A mãe de uma aluna da Escola Municipal Constância Figueredo Palma Bem Bem, identificada como Nayara Oliveira, denunciou um caso de bullying contra a sua filha na unidade de ensino. A postagem foi feito no grupo “Aonde não ir em Cuiabá’ e também na página pessoal dela no Facebook. Na publicação, ela afirma que o diretor da unidade, que fica na região do Osmar Cabral, em Cuiabá, pediu para que ela desse “um jeitinho” no cabelo da menina, para que ela parasse de sofrer com as “brincadeiras” dos colegas.
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“Na quinta-feira passada ela chegou chorando, dizendo que não queria mais estudar naquela escola. No outro dia, fui até lá para conversar com as meninas, pedi para que não fizessem mais isto. O coordenador ou diretor, não sei qual o cargo dele lá, perguntou o que estava acontecendo e disse que iria dar um jeito. Foi na sala, chamou as colegas e disse que não queria mais ver aquilo. Porém, nada mudou”, disse a mãe da garota.
A mãe ainda conta que na segunda-feira ela faltou e na terça pediu para não ir: “Eu disse que ela iria sim. Chegando lá, o diretor conversou comigo, começou com uma conversa de que ela já estaria mocinha, que poderia ir ao salão para alisar o cabelo ou fazer um penteado, sugerindo que eu desse um jeito no cabelo, como se fosse um problema”.
“Eu não falei nada, mantive o sangue frio. Depois, disse que ela poderia ir para casa e como estava com boas notas, poderia entrar de férias, que poderia só voltar depois das férias. Acredito que seja coordenador, ele fica na área administrativa”, disse Nayara, que na primeira publicação disse que o professor seria diretor da escola.
A mãe da criança ainda contou os apelidos pelos quais a filha é chamada: “Os colegas falam que ela tem cabelo de para-raio, Bombril, essas coisas. Ficam falando para ela alisar o cabelo. Uma vez, aconteceu de um menino cortar a mão dela com uma tesoura e a professora só mandou que ela lavasse a mão, não fizeram nada”.
“Ela fica triste, quer mudar de escola. Fica me pedindo para alisar o cabelo porque não aguenta mais. Hoje eu pedi para ela soltar o cabelo e ele fica mandando amarrar, tudo por causa disto. Vamos fazer um Boletim de Ocorrências (BO) pela internet, porque não estou em Cuiabá. Depois, vamos ir até o Ministério Público Estadual (MPE), não vou deixar isto impune, vou até o fim. Ela vai continuar na mesma escola, se deixar como está, vai continuar do mesmo jeito”, finalizou.
Outro lado
O Olhar Direto entrou em contato com a diretora da escola, Francisca Dolores, que informou que: “Recebi agora esta questão vindo da secretaria. Não temos conhecimento disto. Ainda preciso apurar certo para ver se esse caso aconteceu de fato, se foi na escola. Na postagem ela fala que um diretor disse aquilo, mas eu sou a diretora. Não sei de nada disto. Vamos analisar este caso”.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação informou à reportagem que esta a par da situação e investiga o caso. A pasta preferiu ainda não se posicionar, até ter o total conhecimento dos fatos, o que deve ocorrer nas próximas horas ou dias.
O caso
A mãe de uma aluna da Escola Municipal Constância Figueredo Palma Bem Bem, identificada como Nayara Oliveira, denunciou um caso de bullying contra a sua filha na unidade de ensino. A postagem foi feito no grupo “Aonde não ir em Cuiabá’ e também na página pessoal dela no Facebook. Na publicação, ela afirma que o diretor da unidade, que fica na região do Osmar Cabral, em Cuiabá, pediu para que ela desse “um jeitinho” no cabelo da menina, para que ela parasse de sofrer com as “brincadeiras” dos colegas.
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