Comportamento
Bullying está associado a doenças físicas e mentais
Durante o estudo, cientistas acompanharam molestadores e vítimas
Nicholas Bakalar
The New York Times
Os cientistas acompanharam 1.420 participantes de 9 a 21 anos, de ambos os sexos, e entrevistaram molestadores, vítimas e os pais dos jovens. Eles avaliaram os níveis de PCR com exames de sangue periódicos.
Após controlar os níveis iniciais de PCR e diversos fatores que influenciam nos níveis dessa proteína – como sexo, idade, raça e vários problemas de saúde e socioeconômicos – os pesquisadores descobriram que seu aumento era diretamente proporcional à quantidade de bullying sofrido.
Por sua vez, o aumento dos níveis de PCR dos molestadores foi baixo e até inferior ao das vítimas. As descobertas sugerem uma possível vantagem biológica gerada pela elevação do status do molestador, afirmaram os cientistas. O estudo foi publicado recentemente no periódico “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
“O bullying não é analisado da mesma forma, mas estou começando a mudar de opinião e achar que deveríamos analisá-lo. Esse tipo de problema social é mais forte e duradouro do que pensávamos”, destacou.
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