Da Redação do Folha Max
Professores da área de Ciências Humanas da Escola Estadual André Antônio Maggi, do município de Novo Mundo, distante de Cuiabá a aproximadamente 740 km, estão inovando ao desenvolver um projeto para que o aluno compreenda seu papel na formação de uma sociedade mais justa e igualitária. Denominado Protagonismo Juvenil e com ênfase às problemáticas vividas na escola, 14 turmas estão promovendo pequenas revoluções na unidade.
Partindo da ideia inicial, os alunos se organizam conforme os núcleos de interesse e realizam as ações. De acordo com as temáticas escolhidas estão o funcionamento da rádio escolar, sendo tocada pelos próprios estudantes; a organização da biblioteca; a conservação e manutenção do patrimônio público, com base na conscientização; a prevenção ao uso de drogas ilícitas; bullying e o recreio dirigido e monitorado por um professor, entre outros.
Aliás, até o desperdício da merenda escolar está sendo controlado pelos alunos como um subprojeto dentro da iniciativa do Protagonismo Juvenil, que é interdisciplinar. “O objetivo é fazer com que o aluno compreenda a importância do seu papel no contexto de partícipe na formação de uma sociedade melhor, utilizando abordagens que envolvam as tecnologias e suas aplicações no campo social, com ações planejadas que transcendem o aspecto convencional”, pontuam os professores envolvidos.
Mesmo sendo apenas uma pequena amostra do efeito do trabalho que está em andamento nos períodos matutino e vespertino, o Protagonismo Juvenil está fazendo a diferença no ambiente escolar. E no final do ano, quando se encerra a execução do projeto, serão apresentados os resultados.
No entanto, os alunos já demonstram no dia a dia a preocupação com as causas que lhe são pertinentes e ficam mais atentos aos acontecimentos a sua volta.
A ideia
O projeto Protagonismo Juvenil nasceu da preocupação dos professores em ofertar uma aprendizagem significativa, que produzisse efeitos. Esse despertar veio através da formação continuada, do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio (PNFEM), promovido em encontros na Sala do Educador e com orientação do Cefapro de Matupá.
A ideia está centrada na formação integral dos alunos visando seus aspectos conceituais, procedimentais e atitudinais, ou seja, para que construam sua percepção como sujeitos históricos e políticos e também para incentivá-los a criar ações que visem contribuir para sua própria formação.
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