É no trabalho que as pessoas passam grande parte do seu tempo e, por isso, é lá que criam amizades íntimas e importantes, como inimizades que podem mesmo comprometer a produtividade e até mesmo o bem-estar. Falemos destas últimas.
POR DANIELA COSTA TEIXEIRA
Dos mais tímidos aos mais extrovertidos, dos mais faladores aos mais calados, dos mais solidários aos mais egoístas, nunca esquecendo os narcisistas, os graxistas, os divertidos, os teimosos e até mesmo os bisbilhoteiros.
No local de trabalho encontram-se pessoas de todos os géneros e feitios e algumas delas têm como principal hobby criar rumores e mexericos sobre alguém, contudo, lidar com este tipo de pessoas não é uma tarefa fácil, especialmente quando somos nós os protagonistas de tais histórias inventadas. Os boatos são uma forma de bullying, mas há mais.
De forma a evitar conflitos dentro da empresa e também de modo a preservar o bem-estar da pessoa afetada pelos boatos, a psicóloga Berit Borgaard dá uma série de conselhos para se sair vitorioso desta situação.
E um dos primeiros passos a dar é pensar cuidadosamente antes de abordar a pessoa que espalha os boatos, lê-se no The Independent. Para a especialista, baixar os braços e ser vítima de bullying não é solução, porém, a cautela é a melhor forma de evitar que a pessoa que inventa os rumores se queira vingar e intensifique as histórias que conta.
Quando a conversa com o colega que inventa mexericos não resulta – ou apenas agrava a situação -, falar abertamente com o chefe ou patrão pode ser o caminho a seguir, diz a especialista, salientando que é preciso ter (mais uma vez) cuidado na abordagem e nos argumentos usados, sob a pena de surgirem consequências, como processos por difamação.
Mas se a pessoa afetada não quiser chegar a este ponto, nada como mostrar indiferença perante os rumores. Diz a psicóloga que não dar valor é a melhor ‘chapada de luva branca’ que se pode dar a um bully, contudo, cabe à pessoa saber se é ou não capaz de aguentar os mexericos e avaliar como estes podem interferir com a sua reputação, vida laboral e até mesmo pessoal.
Para reforçar a indiferença perante os boatos, nada como uma atitude forte e confiante, que deixe o bully desmotivado para continuar a inventar histórias.
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