FOLHA MAXDa Redação
Mais de 100 pessoas, entre alunos, pais e professores, participaram de ações promovidas pela Coordenadoria de Polícia Comunitária, da Polícia Judiciária Civil, no sábado (25.03), com objetivo de combater a prática do "Bullying" dentro da Escola, através da agenda integrada dos projetos sociais De Bem Com a Vida e De Cara Limpa Contra as Drogas.
A ação realizada na Escola Municipal Rafael Rueda faz parte da estratégia de mobilização para encontrar a melhor maneira de atuar junto aos alunos com objetivo de manter uma cultura de paz dentro da escola, visando a prevenção especialmente o fenômeno da violência “Bullying”.
O coordenador do projeto De Bem Com a Vida, investigador Ademar Torres Almeida, explica que a expressão bullying é utilizada para qualificar comportamentos agressivos no ambiente escolar, praticados por alunos. São atos de violência (física ou não) que ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer frente as agressões sofridas.
“Esses comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Nesse sentido de forma 'natural', os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas”, explicou.
Durante as ações na Escola, na manhã de sábado (25), os professores realizaram dinâmicas, apresentação teatral com os alunos, bem como exposição de cartazes e de músicas alusivas ao tema.
Entre as atividades desenvolvidas pelo projetos, Ademar explorou com os alunos, no primeiro momento a temática “Bullying não é brincadeira”, utilizando recursos de audiovisual e exposição dialogada na apresentação. “Nos próximos meses haverá encontros com professores, pais de alunos, onde todos buscarão encontrar uma forma de enfrentar a questão”, destacou o policial.
Segundo a diretora da escola, professora Hilma Souza do Nascimento, as formas mais comuns de bullying que estão ocorrendo são: físico – que se trata da violência física repetitiva como socar, chutar ou bater em um colega repetidas vezes, este é o mais fácil de identificar e o Bullying verbal - são insultos e xingamentos repetitivos ou apelidos que humilham os colegas.
“Aceitar os colegas e suas diferenças pode ser o primeiro passo para uma cultura de não violência e de respeito ao ser humano no ambiente escolar, sem bullying”, destacou a professora.
Para o coordenador de Polícia Comunitária, o delegado Gênison Brito Alves Lima a convivência no contexto escolar é um tema que envolve todos, docentes, estudantes, famílias, gestores e outros funcionários da instituição.
“É importante que todos os envolvidos na experiência educativa reconheçam sua responsabilidade e possam exercer sua efetiva participação para tornar a escola um espaço seguro e solidário no compromisso para o fortalecimento de uma cultura da paz na escola”, destacou o delegado.
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