POR SUL INFORMAÇÃO
A Câmara Municipal de Silves (através dos seus sectores de Juventude e Psicologia) está a promover, ao longo do mês de Março, o projeto de intervenção “Stop Bullying”.
No âmbito da iniciativa, em colaboração com as escolas do concelho, haverá várias sessões de sensibilização, que resultarão na criação de um vídeo promocional do projeto e do seu conceito.
Segundo a autarquia, até ao momento, «cerca de 100 jovens já participaram nesta iniciativa, que se encontra, já, na sua terceira fase de aplicação, considerando que já se efetuou um diagnóstico das violências nas Escolas do Concelho de Silves (1ª fase), através da aplicação de questionários a todos os jovens em contexto escolar, entre o 5º e o 9º ano».
Este instrumento permitiu conhecer, segundo a Câmara de Silves, «dados concretos sobre a dimensão do fenómeno do bullying no concelho de Silves e o seu impacto nas vítimas, assim como fazer uma análise descritiva dos resultados, de modo desenvolver ferramentas de intervenção de acordo com a realidade auscultada no concelho». O tratamento/análise de dados foi assegurado pelo Piaget de Silves.
Posteriormente, acrescenta a autarquia, «foi criado e auscultado um grupo de jovens voluntários para participarem ativamente no Projeto Stop Bullying no Concelho de Silves (2ª fase), envolvendo-os no projeto, nomeadamente na 3ª fase, que está a decorrer».
Estes jovens vão colaborar na realização do vídeo promocional que alerta para as questões da violência e que resultará do registo de entrevistas e de simulações de ações de bullying.
O projeto vai culminar com a realização de uma formação com um técnico/instituição de referência sobre o combate ao bullying, para que os jovens voluntários sejam, no próximo ano letivo “Jovens Líderes da Não-violência Escolar e da Paz”, nas suas escolas. Estes “Jovens Líderes” serão responsáveis por estar alerta/atentos ao que se passa na sua escola, para intervirem na mediação de conflitos, fazendo a ponte entre os seus pares e os professores.
A iniciativa pretende também «a criação de mecanismos/ferramentas de trabalho que permitam às escolas intervir, concretamente, no âmbito das formas de violência existentes nos seus espaços, tendo sido concebido para combater a problemática do Bullying nos estabelecimentos de ensino locais».
Simultaneamente, conclui a autarquia, «permitirá o desenvolvimento de um trabalho em rede, com parceiros de diferentes áreas, potenciador de uma intervenção multidisciplinar, que possa contribuir para a diminuição deste problema vivido pela comunidade infanto-juvenil (infância e adolescência)».
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