sexta-feira, 17 de março de 2017

Após bullying, jovem com vitiligo supera preconceito no Instagram

Ela foi diagnosticada com a doença aos 12 anos de idade e sofreu muito no colégio, mas resolveu transformar o os comentários maldosos em arte

Por Redação VEJA São Paulo

A jovem Ash Soto foi diagnosticada com vitiligo quando ela tinha apenas 12 anos de idade. Com a progressão da doença, ela começou a se sentir envergonhada — especialmente após sofrer bullying dos colegas de escola. Uma menina, inclusive, chegou a perguntar se ela tinha “tomando banho com cândida”. Quase dez anos depois, a mulher não só não tem mais medo de exibir a condição, mas se orgulha do quão única sua pele é.


No começo de sua adolescência, Ash decidiu que não deixaria a doença segurá-la. Aos poucos, ela começou a enfrentar os comentários negativos e criou carinho pela sua aparência. Como? Desafiando-se diariamente: um dia, ela precisava andar em público sem uma camiseta de manga longa. As aventuras progrediram e, hoje, ela transforma seu corpo em arte. “Eu nunca percebi o quão bonito o meu vitiligo era até eu circulá-lo com uma caneta preta. Isso realmente ajuda a realçar as diferentes cores da minha pele“, a jovem contou ao The Daily Mail.

Além dos contornos em preto e branco, Ash também já reproduziu obras de arte famosas em seu corpo, como Noite Estrelada, de Vincent Van Gogh. E se engana quem acha que ela pensa em parar de exibir as manchinhas: “O que alguns entenderiam como uma imperfeição, eu transformei em algo lindo e ainda mais aceitável do que antes“, explica. Confira: 


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