Palestras envolvem a comunidade para esclarecer sobre consequências das agressões físicas e psicológicas
Brigas, comentários maldosos, humilhações. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos agressivos e repetitivos conhecidos por bullying, tornando a vida escolar desagradável e contribuindo com a evasão. Para aumentar a conscientização sobre o problema e as consequências, a Secretaria de Educação de Blumenau promove essa semana palestras educativas voltadas para a comunidade.
Hoje, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores de Blumenau deve analisar o Projeto de Lei 5.951, encaminhado terça-feira passada pelo vereador Vânio Francisco Salm (PT), que “dispõe sobre o desenvolvimento de políticas pedagógicas antibullying nas escolas da rede pública municipal”. Antecipando-se à lei, na Escola Básica Municipal Visconde de Taunay, do Bairro Itoupava Central, o projeto antibullying funciona desde o início do ano.
– Já sentimos resultados da campanha. Agora as crianças que sofrem algum tipo de humilhação denunciam na diretoria e cobram atitudes – explica a diretora da escola, Sinclair da Silva Ferreira.
A coordenadora de programas de Saúde Escolar de Blumenau, Liane Koffke, acredita que a identificação dos atos considerados bullying não dependem apenas da escola:
– Quando uma criança começa a mudar o comportamento em casa, ficar mais acuada, não querer ir para a aula, os pais precisam prestar atenção e averiguar se a criança não está sofrendo humilhações na escola.
A cartilha Bullying, Isso Não é Brincadeira, distribuída pelo Estado nas unidades de ensino, expõe que crianças vítimas de bullying podem sofrer consequências graves, desde a baixa estima e o baixo rendimento escolar até depressão e ideias suicidas. A agressão física ou psicológica pode ocorrer pessoalmente ou pela internet. Os pais e professores devem ficar atentos e trabalhar em parceria para o bem das crianças e adolescentes.
fonte: Jornal de Santa Catarina
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